II Pd. 1: 19 a 21 - "E temos ainda mais firme a palavra profética à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma candeia que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça e a estrela da alva surja em vossos corações; sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo."
A carta à Igreja em Sardes é um alerta aos que não buscam a vida de Cristo. Caracteriza, ou tipifica uma Igreja de mortos espiritualmente. A morte é retratada na Bíblia de três formas: morte espiritual, que é a separação da vida de Deus; morte para o pecado que é a destruição do corpo do pecado pela inclusão na morte de Cristo; e morte para si mesmo, que é a diminuição do eu para que Cristo seja tudo. Em textos do Novo Testamento utilizam-se as palavras 'nekros', significando morte plena, ou seja, tanto física, como espiritual. E 'thanatos' que é a morte apenas espiritual, a saber, a pessoa está morta para Deus por causa do pecado.
Ap. 3: 1 a 5 - " Sê vigilante, e confirma o restante, que estava para morrer; porque não tenho achado as tuas obras perfeitas diante do meu Deus. Lembra-te, portanto, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. Pois se não vigiares, virei como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei. Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram as suas vestes e comigo andarão vestidas de branco, porquanto são dignas. O que vencer será assim vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; antes confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos. Quem tem ouvidos, ouça o que o espírito diz às igrejas."
Ao anjo da igreja em Sardes escreve: isto diz aquele que tem os sete espíritos de Deus, e as estrelas: conheço as tuas obras; tens nome de que vives, e estás morto.
Há muitas igrejas que fazem muito barulho e dão a impressão de que estão muito vivas e ativas para a obra, entretanto, é só aparência. Nestes casos há mais ativismo do que vida de Cristo, porque confundem evangelicalismo triunfalista com ganhar a vida d'Ele. Todo aquele que é nascido de Deus tem por característica a consciência de que Cristo é tudo em todos os que são seus. Para Cristo ser tudo, os seus devem ser nada. É como João, o batista afirmou após a sua prisão: "...importa que Ele cresça e que eu diminua." Nestas igrejas institucionais e fundadas pela vontade de homens, se dá muita ênfase ao "louvor", mas a parte do estudo da Palavra é a menor, e justamente quando muitos membros saem, dormem, conversam e fazem fofocas. Os seus ouvidos estão fechados para a Palavra!
O Senhor Jesus, o Cristo se apresenta à Igreja em Sardes como aquele que tem os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas. Já se tratou desta questão da numerologia na Bíblia. Sabe-se que o número sete indica a plenitude ou a totalidade e não a perfeição.
Cristo conclama a Igreja em Sardes a que busque o avivamento para confirmar os que ainda estavam vivos. O grande ordenamento dado a esta Igreja é que guarda o que recebeu e o que ouviu. Isto implica no evangelho da verdade, o qual a Igreja ouviu e recebeu. Quando os eleitos e regenerados creem na Palavra de Deus ele está vivendo da fé conforme está em Hb. 10:38 - "Mas o meu justo viverá da fé." Também em Gl. 3:11 - "É evidente que pela lei ninguém é justificado diante de Deus, porque: O justo viverá da fé." A fé, como se sabe, não é o que é sensoreável, mas é crer sem ver, ou sem prova alguma. A maior parte dos religiosos vivem uma espécie de fé circunstancial, ou seja, creem no que veem. Por isso, as igrejas possuem muito ativismo e pouca vida de Cristo que é a dependência da fé no que as Escrituras dizem, e não nas evidências de obras da lei, e das obras da carne.
O Senhor da Igreja avisa que a Sua vinda será de modo invisível e surpreenderá a todos. Isto implica em que os eleitos e regenerados devem viver cada dia como se fosse o último dia das suas vidas. Isto, evidentemente, não é possível pelas próprias forças e esforços, mas na dependência plena da misericórdia e da graça de Deus. É como está doutrinado pelo apóstolo Paulo em II Co. 5:17 - "Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo." Estar em Cristo é crer que foi incluído na Sua morte para destruição do corpo do pecado, e que com Ele ressuscitou para a vida eterna. O texto original diz: "Assim é que, se alguém está em Cristo, é nova geração..." Logo, para ser nova criatura ou nova geração é preciso ter morrido com Cristo e ter ressuscitado com Ele para permanecer n'Ele.
O Grande Rei afirma que aqueles que estiverem em Cristo, andarão vestidos de branco com Ele, seus nomes não serão riscados do livro da vida do Cordeiro, e os seus nomes serão declinados diante do trono de Deus e diante dos anjos. Serão declarados justos em Cristo e possuirão o reino para todo o sempre.
Gloria in excelsis Deo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário