
A visão verdadeira da Igreja era muito simples até meados do século IV d. C., sendo, que, Cristo era, de fato, tudo em todos. Ninguém tinha domínio sobre ninguém, mas todos estavam subordinados a um só Senhor, uma só fé e um só batismo. Até este tempo podia-se falar em proto cristianismo ou seja, um cristianismo simples e original, sem máculas, sem rugas e sem humanismos. Todos eram unânimes em sua fé e a cruz era o único elemento aglutinador da Igreja. As heresias eram muitas e fortes, porém rapidamente rechaçadas!
A verdadeira Igreja neotestamentária é assim caracterizada: "Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; na qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor, no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito" - Ef. 2: 19 a 22. É Cristo a Rocha Eterna, a Pedra Angular sobre a qual a Igreja foi edificada, tendo sido prenunciada inesgotavelmente pelos profetas e edificada pelos apóstolos. A soma de todos os nascidos do alto, por ação puramente monérgica forma o edifício bem ajustado, crescendo para ser santuário do Senhor Jesus, sendo habitado pelo Espírito Santo. Este é o ensino escriturístico sobre o que é a verdadeira Igreja. O que passa disso é anátema!
A Igreja não é uma instituição, uma mera organização, ou um objeto pessoal, mas um organismo vivo resultante de uma aquisição por parte de Jesus, o Cristo conforme o registro de At. 20:28 - "Igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue." Assim, o verdadeiro proprietário da Igreja é Deus e não líderes inescrupulosos, lobos vorazes e salteadores que sugam as ovelhas até a última gota de ânimo e de esperança.
O apóstolo Paulo também se refere à Igreja como sendo o corpo vivo de Cristo em Ef. 5:23 - ". . . Cristo é o cabeça da Igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo." Então, a Igreja não resulta dos méritos e da justiça própria de nenhum homem, mas da ação salvífica do próprio Cristo. Paulo não se referiu a esta ou aquela igreja, mas à Igreja! Não importa onde e quando ela está situada. Importa que Cristo é a Cabeça e o Salvador dela. Assim deveriam proceder os que se afirmam cristãos!
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