II Jo. 1: 7 a 11 - "Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo. Olhai por vós mesmos, para que não percamos o que temos ganho, antes recebamos o inteiro galardão. Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus. Quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho. Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis. Porque quem o saúda tem parte nas suas más obras." No artigo anterior foi colocado o texto, o qual afirma que muitos andam dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios. Estes espírito são os espírito decaídos, ou seja, separados de Deus por causa do pecado, não tendo, portanto, sido regenerados em Cristo. Em I Jo. 4:1 - "Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo." Muitos há que creditam esta passagem e as subsequentes a espírito demoníacos, mas ela se refere ao espírito que está no homem mesmo. Verifica-se que muitos homens se têm levantado ao longo da história para afirmar ensinos gnósticos, os quais pretendem reduzir a pessoa de Cristo a um mero espírito evoluído, a um grande humanitarista, a um filósofo, a um revolucionário, a um fundador de uma nova religião. Quase sempre estes apóstatas negam a deidade de Cristo, reconhecendo nele apenas algumas excelsas virtudes acima do normal. Outros ainda lhe atribui uma dupla natureza, enquanto outros apenas uma humanidade mais evoluída. Estas pessoas estão seguindo os seus espírito separados ou destituídos da glória de Deus pela natureza pecaminosa, porque esta é oposta a tudo o que se refere à espiritualidade. Deus é Espírito e o que é espiritual só se discerne espiritualmente, sendo também a Sua adoração de caráter estritamente espiritual. Daí os homens cujos espíritos estão mortos para Deus confundem reações almáticas com realidades espirituais.
O incrédulo religioso, sempre tenta se aproximar de Deus pelos poderes latentes da alma, atribuindo às suas experiências almáticas alguma relação espiritual. Esta é outra forma da operação do erro e do engano. De fato ninguém pode aceitar a Jesus ou se aproximar de Deus por conta própria. Só Deus conduz o pecador a Cristo para, n'Ele o pecador perder a vida da alma, e ganhar a vida de Cristo conforme Jo. 6:44. Uma vez regenerados, os eleitos se tornam aceitáveis e são apresentados diante de Deus por meio de Cristo conforme Cl. 1:22 - "... No corpo da sua carne, pela morte, para perante ele vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis..." O corpo da carne é uma referência à crucificação de Jesus e a inclusão do pecador eleito n'Ele por meio da morte. Após a ressurreição juntamente com Cristo, ganha-se a Sua vida eterna e torna-se apresentável diante de Deus. Obviamente, que, tanto a inclusão na morte, como a ressurreição juntamente com Cristo é por meio da fé. Isto é verdade, tanto para os que creram na promessa da vinda de Cristo, como para os que creem na sua morte vicária na cruz no passado. É um ato de fé!
Então, o pecado que torna o homem culpado, repreensível e impuro é destruído na morte com Cristo conforme Rm. 6:1 a 7 e 11 - "Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele? Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte? De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição; Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado. Porque aquele que está morto está justificado do pecado. Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor."
Já foi colocado em outro artigo que, na Igreja primitiva a palavra batismo e iluminado eram sinônimas. Tanto que, os dias de batismos, eram chamados de "dias de luzes". Então o batismo na morte de Cristo é a inclusão do pecador eleito na sua morte, a fim de passar do reino das trevas para a Sua maravilhosa luz. Isto implica em perder a vida almática e ganhar a vida de Cristo, bem como a Sua luz, ou seja, o pleno conhecimento da verdade. Entretanto, tal ensino não quer dizer que a alma de alguém vai morrer ou desaparecer. Significa apenas que ele deixou de ser guiado pela vida da alma e passou a ser guiado pela vida de Cristo. Houve reconciliação com Deus novamente!
O que passa disto é apostasia, doutrina de demônios e espírito de engano. Estas realidades estão dissolvidas no seio das igrejas que não trazem esta doutrina, sabendo que a doutrina provém de Deus e, desta, a palavra de ensino conforme Tt. 1:9 - "Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes."
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