
Ora, se o pecador crê que foi incluído na morte de Cristo para destruição do corpo do seu pecado, e, que, com Ele ressuscitou para ganhar a vida abundante, não há mais o que voltar aos rudimentos de obras preceituais da lei, pois isto é negar a eficiência e a eficácia da morte em Cristo. Jesus afirma que, quem comer a Sua carne e beber o Seu sangue permanece n'Ele conforme Jo. 6:51, 54 a 56 - "Eu sou o pão vivo que desceu do céu, se alguém comer desse pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna e eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele."
Embora pareça uma relação antropofágica, o Senhor Jesus está falando por metáfora sobre a tipificação da inclusão do pecador na sua morte, para destruição da natureza pecaminosa conforme Rm. 6: 6 - "Sabendo isto, que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado." Nota-se que o texto não fala sobre o nosso 'homem velho', mas sobre o nosso 'velho homem'. Esta é uma referência à velha natureza, ou seja, a natureza adâmica pecaminosa. Também o texto se refere ao pecado e não aos atos pecaminosos. Portanto, é uma questão de natureza e não apenas de atitudes pecaminosas. Quem não passa por este processo não pode jamais falar de novo nascimento!
O autor da carta aos hebreus ensina, que, os que permanecem nos rudimentos da doutrina de Cristo e não de homens, que lançam outro fundamento de obras do esforço e de fé em Deus, quando recaem, não podem ser renovados, pois estão crucificando o Filho de Deus novamente. A morte substitutiva e inclusiva de Cristo foi realizada uma única vez e para sempre, tendo efeito e eficácia eterna.
A apostasia se percebe por uma instabilidade e mutabilidade doutrinária a qual mantém os não regenerados presos a um corpo de regras, normas e preceitos de homens, ainda que se utilize de textos bíblicos. Declarar as Escrituras, citá-las e possuir corpo de doutrinas, não implica necessariamente em verdade e salvação.
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