janeiro 13, 2009

O QUE É E O QUE NÃO É APOSTASIA X

O fato de se colocarem nestes artigos palavras duras contra a religião e o falso evangelho, não implica em condenação a pessoas, instituições ou a crendice de alguém. Não se combatem pessoas, mas suas falsas doutrinas! Os eleitos e regenerados não devem e não podem condenar nada e ninguém, pois esta prerrogativa é da exclusiva competência de Deus. Contrariamente, aos eleitos e nascidos do alto, compete pregar o evangelho segundo as Escrituras. É necessário este esclarecimento, porque os religiosos possuem um forte mecanismo de auto-defesa. São, em geral, altamente defensivos, e, quando inseguros, tornam-se por vezes agressivos. Toda vez que suas bases são questionadas, prontamente se utilizam do argumento comum e simplista, sobrepondo o seu pensamento às palavras de Jesus: "... não julgueis para não serdes julgados..." Outro argumento bastante utilizado contra qualquer investida contra as bases de crenças dos religiosos é o que acusa o pregador de faltar com o amor ao próximo. Primeiramente o verdadeiro amor é Cristo, e faltar com amor não é dizer a verdade, mas deixar de dizê-la. Falta o amor quando o evangelho é sonegado a qualquer homem em qualquer lugar e em qualquer tempo. Desamor é  pregar a mentira religiosa conduzindo milhares e milhares ao inferno.
Conta-se uma ilustração sobre questões de julgamento e amor: "Jesus e os seus discípulos iam passando por uma rua de Jerusalém, quando se depararam em frente uma residência na qual o pai esbravejando ameaçava os filhos à mesa do jantar. Então o Mestre disse: abençoada seja esta família. Alguns passos mais adiante, se depararam em frente a outra casa na qual a família tomava a refeição tranquila e serenamente na mais sofisticada educação. O Mestre disse: amaldiçoada seja esta família. Então, os discípulos disseram: Mestre, que coisa horrível aquela primeira família, tão desunida, sem respeito para com o pai, sem educação e gratidão na hora da refeição e o Senhor a abençoou! Mas, esta outra família é um exemplo digno de toda consideração e respeito e o Senhor a amaldiçoou! Então, Jesus disse abençoada seja aquela primeira família e amaldiçoada seja esta última. Os discípulos escandalizados, disseram: mas, Mestre, como podes fazer isso? Ele então disse: vós julgais mal, porque julgais pela aparência do que se vê e pelos padrões estabelecidos pelo homem como corretos. Na verdade o pai da primeira família estava indignado porque os filhos haviam roubado os alimentos que estavam sendo servidos na ceia. Enquanto a segunda família comia em comum acordo o produto do roubo. "
Assim, tem sido com o evangelho! Quando se prega claramente que o homem é pecador, absolutamente decaído e depravado, que a salvação é pela graça, que é necessário crer que foi incluído na morte de Cristo para depois com ele ressuscitar, as pessoas reagem escandalizadas. O homem possui, por conta do pecado, um forte senso de justiça própria e de méritos. Por isso, o verdadeiro evangelho é rejeitado, sendo isto demonstrado pelas palavras de Cristo em Jo. 6: 54 a 56 - "Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele." Após estas colocações de Jesus, os discípulos disseram que duro era o discuro e quem o poderia suportar? Realmente o homem em estado pecaminoso não suporta a sã doutrina. Ao contrário, prefere ajuntar para si mestres e doutores que pregam o que lhe interessa conforme II Tm. 4: 3 - "Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos..."
O homem destituído da glória de Deus tem a tendência natural de agradar-se a si mesmo, desenvolvendo sempre uma boa opinião de si próprio. Percebe-se isto nas igrejas institucionais pela pompa e circunstância de suas cerimônias e rituais exteriores, os quais sempre buscam a glória do homem. Não há ponto de convergência e de coincidência entre a avaliação que os "crentes" fazem de si mesmos e da sua religião e a avaliação que fazem de Cristo e do Seu evangelho. Na religião, o homem é o centro e o foco do culto e não a cruz e o Cristo que foi morto nela por ação soberana de Deus. Isto fica bem evidente em Ap. 3:14 a 17 - "E ao anjo da igreja que está em Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus: Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca. Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu." Ato contínuo, Cristo dá conselhos a Igreja: "Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas." v. 18.

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