II Ts. 2: 1 a 4 - "Ora, irmãos, rogamo-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, e pela nossa reunião com ele, Que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o dia de Cristo estivesse já perto. Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus." Há neste texto duas advertências fundamentais: a) Não se mover facilmente do entendimento; b) Não se perturbar por espírito, por palavras, ou por carta. Isto porque, grande parte dos religiosos oscila muito em suas frágeis crenças. Por não possuir uma adoração ressurrecta, andam à cata de novidades, indo de mal a pior no entendimento. O Espírito Santo está falando por meio de Paulo acerca do retorno do Grande Rei. Naquela época, isto é, no primeiro século da era cristã, os falaciosos, mentirosos e inventores de doutrina já estavam em ação. Cada um doutrinava como bem lhe parecia acerca do retorno de Cristo. Deus está ensinando que o nascido do alto não se move facilmente do que já entendeu e que não se perturba quer por seus próprios pensamentos, por pregações alheias ou por escritos de quem quer que seja. As Escrituras estão ensinando que a fé deve ser firme porque a sua origem é o verdadeiro evangelho e não o parecer doutrinário de uma ou outra religião.
Deus está mostrando que antes de Cristo retornar haverá primeiramente a manifestação da apostasia sob o comando do filho da perdição, ou homem do pecado. Alguns entendem que este a que se refere o Senhor é o Anticristo final, também chamado de a Besta. Outros entendem que é um conjunto de práticas anticristãs dominantes e reinantes nas igrejas e no mundo. Vê-se pela própria construção gramatical, pelo uso do artigo definido, que se trata de um indivíduo. Ele se levanta e se opõe pessoalmente contra o que é tido como sendo divino, porque ele mesmo assumirá que é um "deus". Entretanto, não basta parecer um "deus" é necessário ser o Deus verdadeiro, onipotente, onipresente e onisciente. Estes atributos somente um possui, não há outro além d'Ele. Ele é antes de todas as coisas conforme Cl. 1:17 - "E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele." Qual homem poderá assumir tais prerrogativas para si? Apenas um incrédulo poderá assumir tal posição, visto que não crê, portanto possui audácia suficiente para tanto. Lembre-se, Satanás não pode ter fé, e, portanto, não crê em nada e em ninguém além de si mesmo. Fé é um dom de Deus aos seus eleitos! Se o inimigo pudesse ter fé, teria a chance de ser regenerado!
Esta apostasia apontada por Paulo como marca patente da manifestação do Anticristo vem ocorrendo e ocorrerá cada vez mais fortemente dentro da Igreja conforme I Pd. 4:17 - "Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e se começa por nós, qual será o fim daqueles que desobedecem ao evangelho de Deus?" Os religiosos sempre imaginam que tudo o que é do mal, ou errado ocorre apenas fora dos arraias deles. Ao contrário, a mentira, o engano e a apostasia só prospera em um meio oposto ao seus propósitos. O que o inimigo ganharia espalhando mentira, engano e apostasia onde estas coisas são comuns por natureza? Por isso é que se alerta tantas vezes nas Escrituras para que os eleitos de Deus não caiam no engano.
Não procure apostasia em outras religiões diferentes da sua, pois ela existe e está dentro da própria religião de cada um. Este é um erro comum, posto que ninguém admite que haja erros no seus sistema de crença. Entretanto, as Escrituras mostram com absoluta clareza que a operação do erro é enviada aos religiosos e não aos ateus conforme II Ts. 2:11 - "E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira." Portanto, não procure satanizar os outros! Verifique se a base da sua fé está centralizada na cruz, em Cristo, na sua atração para inclusão na morte com Ele e para a ressurreição juntamente com Ele.
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