Há uma apostasia antiga denominada Cerintianismo, a qual teve lugar no final do século I e início do século II d. C. Os seguidores de Cerinto acreditavam que Cristo não nasceu Deus, mas tornou-se Deus no batismo, porém quando morreu Deus o abandonou, para recebê-Lo novamente no seu retorno, no final dos tempos. Tal falso ensino, possuía também um caráter docético, ou seja, negava a encarnação de Cristo no homem Jesus. Para os cerintianistas docéticos, Cristo, enquanto Filho de Deus, não poderia existir no homem histórico Jesus, porque a Sua pureza não se conciliava com a impureza do corpo humano. Eles não puderam ou não receberam graça para crer no mistério que esteve oculto conforme Ef. 3: 9 a 12 - "... e demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério que desde os séculos esteve oculto em Deus, que tudo criou, para que agora seja manifestada, por meio da igreja, aos principados e potestades nas regiões celestes, segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus nosso Senhor, no qual temos ousadia e acesso em confiança, pela nossa fé nele."
Para os Cerintianos, Cristo veio ao mundo apenas como um espírito que repousou sobre o homem Jesus, mas não encarnou n'Ele. Tal doutrina se baseava no fato que não foi Deus quem fez o mundo, mas uma virtude - Potência - separada por uma distância considerável da "Suprema Virtude" - Potência-Princípio - que está acima de tudo. Jesus não nasceu de uma virgem, porque isto seria impossível, mas fora filho natural de José e Maria, por geração semelhante a de todos os demais homens. Suplantando a todos pela justiça, prudência e sabedoria, após o batismo, o Cristo, vindo do "Supremo Princípio", que está cima de todas as coisas, desceu sobre Jesus sob a forma de pomba. Depois disto, Cristo anunciou o Pai desconhecido pelos homens e realizou milagres para dar testemunho. No final, porém, sofreu, morreu e ressuscitou, mas o Cristo permaneceu impassível, porque era um ser apenas espiritual.
No final do século I, toma corpo, entre os cristãos, o Docetismo, uma concepção segundo a qual Jesus não teria verdadeiro corpo. Por isso, para alcançar a salvação, não era necessária a fé no homem Jesus. Se Jesus era Deus, seu corpo real só podia ser astral, celeste. Seu corpo humano, terrestre era apenas "aparente". Em grego, 'dokeo' (parecer), de onde os docetistas, deduziam que o corpo de Cristo era só aparente, um fantasma. A ideia de que o Filho de Deus se fez carne, homem em tudo semelhante a nós, tenha sofrido, morrido na cruz, é loucura e absurdo. Eles, não admitiam pensar que Deus tivesse a mesma sorte dos homens, tornando-se semelhante a eles. Hoje tais crenças estão cada vez mais se aflorando por meio dos ensinos gnósticos infiltrados, tanto nas ciências, como nas religiões cristãs e não cristãs.
O verbo 'dokeo' é muitas vezes usado na forma impessoal como parecer, e o 'dokesis' como aparência. É daí a origem do vocábulo 'docético'. O fato é que estas antigas heresias não morreram e confirmam o que diz I Jo. 4:2 - "Nisto conheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus."
Há hodiernamente inúmeros grupos religiosos e pessoas individualmente que negam a divindade de Cristo, considerando-o apenas como criatura, um espírito, um médium que alcançou o mais alto grau de aperfeiçoamento, um profeta, um avatar, entre outras coisas. Negam a eficácia justificadora do sangue de Cristo e consideram a Bíblia falsificada ao registrar as palavras do próprio Cristo a respeito de sua missão. Dizem que a salvação é resultado de evolução pessoal, através da caridade e das reencarnações. Negam a ressurreição de Cristo, afirmando em seu lugar a reencarnação como forma de aperfeiçoamento dos espíritos. Ora, são as mesmas heresias com nomes e formais mais sutis.
O verbo 'dokeo' é muitas vezes usado na forma impessoal como parecer, e o 'dokesis' como aparência. É daí a origem do vocábulo 'docético'. O fato é que estas antigas heresias não morreram e confirmam o que diz I Jo. 4:2 - "Nisto conheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus."
Há hodiernamente inúmeros grupos religiosos e pessoas individualmente que negam a divindade de Cristo, considerando-o apenas como criatura, um espírito, um médium que alcançou o mais alto grau de aperfeiçoamento, um profeta, um avatar, entre outras coisas. Negam a eficácia justificadora do sangue de Cristo e consideram a Bíblia falsificada ao registrar as palavras do próprio Cristo a respeito de sua missão. Dizem que a salvação é resultado de evolução pessoal, através da caridade e das reencarnações. Negam a ressurreição de Cristo, afirmando em seu lugar a reencarnação como forma de aperfeiçoamento dos espíritos. Ora, são as mesmas heresias com nomes e formais mais sutis.
Converse meia hora com "crentes" religiosos e se verificará que a base das suas crenças são, quando muito, de segunda mão, ou seja, uma repetição das lições que lhes foram ensinadas em alguma classe de catecúmenos. Repetem declarações doutrinárias, princípios, regras, normas e preceitos criados e adaptados para satisfazer os interesses de uma religião ou de um líder. Muitos desses pobres enganados e enganadores são cerintianos, docéticos, nestorianos, pelagianos, arminianos e não sabem.
A resposta das Escrituras a tudo isto é muito simples e direta: I Jo. 2: 22 e 23 - "Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? É o anticristo esse mesmo que nega o Pai e o Filho. Qualquer que nega o Filho, também não tem o Pai; mas aquele que confessa o Filho, tem também o Pai." Comumente os religiosos imaginam que anticristo é um ser diabólico que surgirá no fim dos dias para destruir a Igreja e estabelecer uma ordem diabólica no mundo. Todavia, é bom saber que desde a ascensão de Cristo veem surgindo anticristos conforme I Jo. 2: 18 - "Filhinhos, esta é a última hora; e, conforme ouvistes que vem o anticristo, já muitos anticristos se têm levantado; por onde conhecemos que é a última hora." Anticristo é qualquer pessoa, ateia, religiosa ou cética, que, retira a centralidade cruz de Cristo no processo da regeneração do pecador e o coloca no próprio pecador e suas justiças próprias e méritos. A apostasia consiste tão somente nisto: afastar-se de Cristo, da cruz e da Todo-suficiência d'Ele para redimir o pecador.
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