I Ts. 5:17 - "Orai sem cessar."
Já se escreveu e se falou muito sobre este minúsculo texto do Novo Testamento. Entretanto, poucos conseguiram trazer luz ao sentido da oração ensinado neste versículo. Para isso, é necessário se reportar a todo o contexto do capítulo cinco da primeira carta aos tessalonicenses. É parte de um corpo doutrinários destinado à Igreja que estava em Tessalônica. Não se trata de uma opinião paulina, mas de um corpo de ensino e instruções aos cristãos. Alguns tentam interpretá-lo literalmente, mas logo se dão conta que ninguém consegue orar, vinte e quatro horas por dia, sete dias na semana, trinta dias no mês, doze meses por ano, e assim por diante. Outros acreditam que 'orar sem cessar' é manter o hábito de orar programaticamente em certos períodos, lugares e circunstâncias. Outros ainda, preferem crer que se trata de um estado mental em que a mente é mantida ligada a Deus como uma espécie de meditação.
Bem, é necessário verificar, entre outras coisas, a diferença entre "cessar" e "parar". A maioria das pessoas toma o verbo cessar como sinônimo do verbo parar, e portanto, acreditam que o cristão não pode parar de orar. Alguns acreditam mesmo que ao parar de orar, forças malignas se aproveitam disso, para atrapalhar, trazer transtornos, prejudicar a vida material, jogar a pessoa na tentação, e no pecado. No contexto desse assunto, o apóstolo Paulo dá diversas instruções sobre as relações fraternais, e dos crentes com as outras pessoas. Também dá orientações sobre posturas que fazem a diferença entre as trevas e a luz. Mostra a necessidade do revestimento do amor e da fé, bem como da esperança na salvação dada por Cristo. E, finalmente, no verso 17 diz: "E o próprio Deus de paz vos santifique completamente; e o vosso espírito, e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo." Ora, então, Paulo está falando de um processo de produção da santidade de Cristo nos eleitos e regenerados. A santificação se dá no espírito, na alma, e no corpo. Conservar-se plenamente para o reencontro com Cristo exige uma constante presença e superabundância da graça. A oração, portanto, é um exercício natural e não excepcional.
Então, o verbo cessar utilizado no texto não pode tomar o sentido de parar, pois são distintos e diferenciados. Cessar é verbo transitivo direto, intransitivo, e transitivo indireto. Como tal, indica apenas a interrupção de uma ação normal e tida como habitual. Provém do latim 'cessare' que é cessar, interromper, desistir, descansar. Portanto, orar sem cessar é manter a fé na comunicação constante com o Pai por meio dos méritos de Cristo. Pode até ser interrompido, por desistência momentânea, por cansaço e falta de esperança, por falta de fé, mas também pode ser recomeçado e prosseguido.
Já o verbo parar tem significação mais complexa, pois o seu referencial está em movimento, no ato de mover-se, de algo ou alguém movimentar-se. Pode também dar a noção de fixar-se, resumir-se, limitar-se, pairar, ficar suspenso, chegar a algum lugar, aparar, defender, desviar, transformar alguém em, tornar, fazer uma aposta de, arriscar, em caso de jogo. O verbo parar provém do latim 'parare' que é dispor, deter, fazer parar.
Jesus, mostra o sentido do orar sem cessar em Lc. 18:1 - "Contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer." Então orar sempre, ou orar sem cessar, é orar sem perder as forças, sem desfalecer. A questão é que o homem se desanima e desiste com muita facilidade quando não vê os resultados imediatos daquilo que quer. Então, implica em que os que receberam fé orem por um determinado motivo, mas sempre volte a orar sobre ele, para obter uma resposta de Deus. Seja tal resposta favorável, ou desfavorável. É como já se disse de Madame Guyon: "eu oro não para convencer Deus, mas até que Ele me convença."
Rm. 12:12 - "... alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração." Então, a alegria naquilo que se espera é uma motivação para permanecer na oração incessante, além de desenvolver a virtude da paciência durante os momentos de tribulação. Perseverar na oração em função da esperança e da paciência na tribulação é um exercício do convencimento de Deus ao coração imperfeito do homem.
Cl. 4:2 - "Perseverai na oração, velando nela com ações de graças..." De novo aparece o verbo perseverar como exigência primeira à oração. E, além de continuar orando sem cessar, deve-se constantemente vigiar em oração com ações de graça.
Atualmente os religiosos estão sendo fortemente aliciados em um modelo de culto que nada tem a ver com as Escrituras. São cultos cujo objetivo é manter sempre os "fiéis' presos ao sistema, numa espécie de dependência psicológica. Acreditam que não podem ter acesso direto a Deus e que necessitam de correntes, redes, pontes, campanhas e líderes com poderes extraordinários. Neste sentido eles são conduzidos com base em um poder a eles incutido e, por vezes, transferido, desde que se mantenham presos a este ou àquele modelo falsamente chamado de teológico. Nestes sistemas são ensinadas coisas tão absurdas que, se Deus fosse levar em consideração a afronta, riscaria todas estas pessoas da face da Terra. A sorte é que Ele conhece a arrogância humana e não age segundo merecem Ml. 3:6 - "Pois eu, o Senhor, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos."
Há os que oram arrogantemente, pois dizem que Deus é obrigado a conceder-lhes seus pedidos, porque Ele é fiel às Suas promessas. Esta é a tristemente chamada Teologia da Determinação, mas a criatura determinar algo ao Criador? Outros supõem aproximar-se d'Ele munidos do argumento que, sendo filhos, merecem ser cabeça e não cauda conforme um texto veterotestamentário destinado ao povo de Israel como nação. Outros ainda, se afirmam no argumento que merecem ter tudo o que desejam, porque são filhos do "dono do mundo." Ora, mal sabem eles que estão, de fato, reivindicando isto ao Diabo, pois as Escrituras afirmam que o mundo inteiro jaz no maligno. Assim, são estes pobres religiosos conduzidos de mentira em mentira, de frustração em frustração, de ilusão em ilusão, mudando de uma igreja para outra igreja em busca de poder, de um para outro pregador mais poderoso, por isso mesmo, enganando-se e sendo enganados. Acerca destes nos fala II Tm. 3:7 - "...sempre aprendendo, mas nunca podendo chegar ao pleno conhecimento da verdade." Veja, eles não podem chegar ao conhecimento da verdade!
Atualmente os religiosos estão sendo fortemente aliciados em um modelo de culto que nada tem a ver com as Escrituras. São cultos cujo objetivo é manter sempre os "fiéis' presos ao sistema, numa espécie de dependência psicológica. Acreditam que não podem ter acesso direto a Deus e que necessitam de correntes, redes, pontes, campanhas e líderes com poderes extraordinários. Neste sentido eles são conduzidos com base em um poder a eles incutido e, por vezes, transferido, desde que se mantenham presos a este ou àquele modelo falsamente chamado de teológico. Nestes sistemas são ensinadas coisas tão absurdas que, se Deus fosse levar em consideração a afronta, riscaria todas estas pessoas da face da Terra. A sorte é que Ele conhece a arrogância humana e não age segundo merecem Ml. 3:6 - "Pois eu, o Senhor, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos."
Há os que oram arrogantemente, pois dizem que Deus é obrigado a conceder-lhes seus pedidos, porque Ele é fiel às Suas promessas. Esta é a tristemente chamada Teologia da Determinação, mas a criatura determinar algo ao Criador? Outros supõem aproximar-se d'Ele munidos do argumento que, sendo filhos, merecem ser cabeça e não cauda conforme um texto veterotestamentário destinado ao povo de Israel como nação. Outros ainda, se afirmam no argumento que merecem ter tudo o que desejam, porque são filhos do "dono do mundo." Ora, mal sabem eles que estão, de fato, reivindicando isto ao Diabo, pois as Escrituras afirmam que o mundo inteiro jaz no maligno. Assim, são estes pobres religiosos conduzidos de mentira em mentira, de frustração em frustração, de ilusão em ilusão, mudando de uma igreja para outra igreja em busca de poder, de um para outro pregador mais poderoso, por isso mesmo, enganando-se e sendo enganados. Acerca destes nos fala II Tm. 3:7 - "...sempre aprendendo, mas nunca podendo chegar ao pleno conhecimento da verdade." Veja, eles não podem chegar ao conhecimento da verdade!
A questão toda é, que, o homem, incluindo-se alguns que se dizem cristãos, oram apenas para satisfazer desejos de ter coisas, não para satisfazer a vontade de Cristo. Querem usufruir do poder de Deus para si mesmos, sem se importar com aquilo que Deus quer operar neles para que possam ser aceitáveis diante d'Ele. Ele quer dar ao homem a santidade de Cristo, mas o homem quer ganhar coisas em recompensa. Deus não tem coisas para dar aos seus eleitos e regenerados, Ele tem apenas Cristo para lhes conformar à imagem. Quem tem Cristo, tem o tudo de Deus!
Sola Gratia!
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