janeiro 20, 2012

O EVANGELHO COM MAIS EXATIDÃO

At. 18: 24 a 26 - "Ora, chegou a Éfeso certo judeu chamado Apolo, natural de Alexandria, homem eloquente e poderoso nas Escrituras. Era ele instruído no caminho do Senhor e, sendo fervoroso de espírito, falava e ensinava com precisão as coisas concernentes a Jesus, conhecendo entretanto somente o batismo de João. Ele começou a falar ousadamente na sinagoga: mas quando Priscila e Áquila o ouviram, levaram-no consigo e lhe expuseram com mais exatidão o caminho de Deus."
Há basicamente duas formas de abordar uma verdade: superficialmente e exatamente. Uma pessoa instruída pode até abordar determinada verdade com elevado grau de precisão, entretanto, não é a precisão o cerne da questão, mas a verdade que se aborda. Além de ser precisa, uma verdade, também deve ser exata. Por exata entende-se que não vá, nem além, nem aquém do que ela de fato é.
No tocante ao evangelho da verdade, alguém pode ser eloquentíssimo e poderoso no uso das palavras. Trata-se, neste caso, apenas de retórica relativa à capacidade oratória daquele que fala. Uma pessoa pode ser absolutamente instruída nas Escrituras, e, ainda assim, pregar uma verdade inexata e relativizada. Também, uma pessoa pode ter inumeráveis informações acerca de Jesus, e não conhecê-lo como Senhor e Justificador. Uma coisa é falar acerca das Escrituras com desenvoltura, outra coisa é confessá-las como a Palavra de Deus. Uma coisa é ter notável saber acerca de Jesus, outra coisa é conhecê-lo como o caminho, a verdade, e a vida conforme Jo. 14:6 - "Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim."
O caso de Apolo, judeu, nascido em Alexandria é um tanto curioso, pois possuía excelsas qualidades. No tempo de hoje seria um prestigiado pregador de uma enorme rede de igrejas com programas no rádio e na televisão. Senão vejamos: era eloquente, poderoso nas Escrituras, instruído acerca do caminho de Cristo, fervoroso de espírito, falava e ensinava com precisão acerca de Jesus, falava ousadamente na sinagoga dos judeus. Entretanto, faltava-lhe algo! Para duas testemunhas experimentadas no evangelho da verdade, Apolo expôs a sua carência de mais exatidão. Pregava muito bem, porém não possuía exatidão. Aos olhos de todos os demais ele era excelente e completo, mas apenas duas pessoas foram suficientes para perceber pelo espírito a sua inexatidão.
A questão toda, e toda a questão é que Apolo possuía instruções de segunda mão, a saber, o que pregava foi obtido de uma segunda pessoa. Ele mesmo não havia passado por uma experiência de novo nascimento pela fé.  Faltava-lhe conhecer Jesus, o Cristo como o caminho, a verdade e a vida, não apenas, como um conceito teológico. Este tem sido o erro grosseiro do cristianismo nominal espalhado pelo mundo por meio de inumeráveis instituições religiosas, as quais pregam informações acerca do evangelho, mas não evangelho com exatidão. 
Priscila e Aquila, conhecedores de Cristo como o caminho a ser percorrido e, não um caminho a ser perseguido, tomaram Apolo à parte e lhe forneceram os reais significados das coisas concernentes à verdade. Fizeram uma exposição mais exata do que significa o caminho de Deus que leva o pecador à Cristo conforme Jo. 6:65 - "E continuou: por isso vos disse que ninguém pode vir a mim, se pelo Pai lhe não for concedido." As religiões, ainda que tenham informações precisas, não mostram que é Deus quem abre os ouvidos dos pecadores para despertá-los para a verdade. Não lhes retiram as escamas dos olhos para que vejam o reino de Deus conforme Jo. 3: 3 e 5 - "Respondeu-lhe Jesus: em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Jesus respondeu: em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus." Igualmente não mostram com exatidão que o pecador necessita ser incluído na morte e na ressurreição com Cristo para remissão da sua culpa conforme Jo. 12:32 e 33 - "E eu, quando for levantado da Terra, todos atrairei a mim. Isto dizia, significando de que modo havia de morrer."
As pessoas são conduzidas, e, por vezes, forçadas a pertencer a esta, ou àquela religião, porém não lhes fornecem qualquer exatidão, pois elas mesmas não a possuem. Quando lhes dão alguma coisa, geralmente, é apenas informação e preceitos. Elas se tornam pecadores religiosos, e consequentemente, insuportáveis em seu orgulho e presunção de verdade. 
O caminho de Deus é Cristo, e não doutrinas, dogmas, preceitos, regras, normas, e ritos.
Sola Scriptura!

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