Mt. 24:14 - "E este evangelho do reino será pregado no mundo inteiro, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim."
Ao que crê, as Escrituras são a Palavra de Deus, e não uma espécie de manual de religião. Por esta razão, crê-se que tudo quanto nela está é a verdade revelada aos eleitos e regenerados para a perseverança deles. Ao que não crê, independentemente de receber ou não as Escrituras como a Palavra de Deus, ela é anunciada como o testemunho para o mundo. Muitos religiosos, especialmente, os que possuem orientação eminentemente arminiana, creem que o evangelho deve ser pregado a toda criatura, a fim de lhes oferecer a oportunidade de salvação. A redenção não é uma possibilidade, é uma realidade decidida e executada por Deus aos que foram predestinados, conforme a Sua soberana vontade. O evangelho do reino será pregado a toda criatura, porque isto foi preordenado. O texto de abertura afirma categoricamente que ele será pregado em todo o mundo. Não é uma promessa do homem, mas uma afirmação de Deus.
Muitos equívocos surgiram no seio do cristianismo nominal por influências humanistas fundamentadas no gnosticismo que perpetrou a cultura ocidental, desde os primeiros tempos do evangelho até a atualidade. Isto criaou falsas conclusões acerca do evangelho do reino. Um destes equívocos é imaginar que Deus decidiu salvar todas as pessoas, mas como os "crentes" não pregam o evangelho, Ele fica limitado por suas indolências. Este é um dos mais grosseiros enganos da religião arminiana. Compreendem a soberania divina apenas como uma concepção, não como um atributo inerente.
Muitos equívocos surgiram no seio do cristianismo nominal por influências humanistas fundamentadas no gnosticismo que perpetrou a cultura ocidental, desde os primeiros tempos do evangelho até a atualidade. Isto criaou falsas conclusões acerca do evangelho do reino. Um destes equívocos é imaginar que Deus decidiu salvar todas as pessoas, mas como os "crentes" não pregam o evangelho, Ele fica limitado por suas indolências. Este é um dos mais grosseiros enganos da religião arminiana. Compreendem a soberania divina apenas como uma concepção, não como um atributo inerente.
Já se afirmou que 'evangelho' significa 'boas novas', por assim ser, não pode se constituir de filosofias, dogmas, e preceitos de homens os quais nada apresentam de novo. Em primeiro plano, o evangelho é de um reino específico, e de natureza específica. Entretanto, a que reino se refere Cristo? Em muitos contextos dos evangelhos sinóticos, Ele afirma que é o reino de Deus. A limitação humana delimita muitos textos bíblicos apenas na profundidade do alcance circunjacente aos seus interesses. Os primeiros discípulos e os apóstolos, imaginavam que Jesus fosse um Messias puramente político que os libertaria do jugo do império romano. De lá para cá, as coisas não se alteraram muito neste tocante. Muitos religiosos se aproximam de uma determinada "fé" com vistas a conseguirem solucionar os seus dramas de cunho puramente material. São, em muitos arraiais, encorajados a isto pelo evangelicalismo triunfante que promete os céus e o paraíso na própria Terra contaminada pelo pecado. Não há nada mais falso do que este tipo de promessa.
Jesus, o Cristo descreve o que vem a ser o reino de Deus em Lc. 17: 20 e 21 - "Sendo Jesus interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, respondeu-lhes: o reino de Deus não vem com aparência exterior; nem dirão: ei-lo aqui! ou: ei-lo ali! pois o reino de Deus está dentro de vós." Vê-se, portanto, que o reino de Deus é, primeiramente, um domínio espiritual, e não exterior ou material. Não é algo detectável pelos sentidos naturais, pois estes não podem percebê-lo, nem recebê-lo. É a fé internalizada por meio do nascimento do alto conforme Jo. 3:3 e 5 - "Respondeu-lhe Jesus: em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.Jesus respondeu: em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus." Assim, sem "novo nascimento", o homem, não vê e não entra no reino de Deus. Obviamete que, na restauração final, o reino de Deus será manifestado visivelmente.
O apóstolo Paulo diz o que não é o reino de Deus em Rm. 14:17 - "... porque o reino de Deus não consiste no comer e no beber, mas na justiça, na paz, e na alegria no Espírito Santo." Assim, fica evidente que estar inserido no reino de Deus, não é, necessariamente, ter apenas prazeres humanos. Há muitos religiosos que imaginam em suas fantasias, que, o bem-estar socioeconômico é um sinal de comunhão e da aprovação de Deus. Por esta razão se multiplicam as seitas cuja pregação baseia-se na falsa doutrina da prosperidade. Ainda, o apóstolo Paulo, em I Co. 4: 20 - "Porque o reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder." Fica evidente que, também, o reino de Deus não consiste apenas em falar acerca das Escrituras, acerca de Deus, acerca de Jesus Cristo, acerca do mundo vindouro. É um poder cuja origem está em Deus, visto que este é um atributo exclusivo d'Ele.
Algumas características mostram os que não herdarão o reino de Deus conforme I Co. 15:50 - "Mas digo isto, irmãos, que carne e sangue não podem herdar o reino de Deus; nem a corrupção herda a incorrupção." Isto estabelece os verdadeiros limites e domínios do que vem a ser o reino de Deus. A carne é uma alusão à carnalidade, ou seja, as inclinações e os desejos puramente almáticos. Assim, nem os desejos, nem o corpo físico penetrarão no domínio que é espiritual. Aquilo que é incorruptível, não pode pertencer ao que é corruptível. Por estas questões é que é necessário o 'nascimento do alto', pois sem tal processo, nenhum homem pode ver e entrar no reino de Deus. As obras da carnalidade estão perfeitamente enumeradas em Gl. 5: 10 a 21 - "Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: a prostituição, a impureza, a lascívia, a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as facções, as dissensões, os partidos, as invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus." Neste ponto, alguém poderia questionar: é muito difícil alguém herdar o reino de Deus! O evangelho responde: não é muito difícil, ao homem, é impossível. Sem a irresistível graça de Deus, ninguém seria salvo. Por isto, a redenção do pecador foi decidida antes dos tempos eternos conforme II Tm. 1:9 - "... que nos salvou, e chamou com uma santa vocação, não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e a graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos eternos..." Veja que os verbos estão todos no tempo pretérito!
Sola Scriptura!
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