
Ef. 5: 1 a 14 - "Sede pois imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como Cristo também vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave. Mas a prostituição, e toda sorte de impureza ou cobiça, nem sequer se nomeie entre vós, como convém a santos, nem baixeza, nem conversa tola, nem gracejos indecentes, coisas essas que não convêm; mas antes ações de graças. Porque bem sabeis isto: que nenhum devasso, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus. Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. Portanto não sejais participantes com eles; pois outrora éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (pois o fruto da luz está em toda a bondade, e justiça e verdade), provando o que é agradável ao Senhor; e não vos associeis às obras infrutuosas das trevas, antes, porém, condenai-as; porque as coisas feitas por eles em oculto, até o dizê-las é vergonhoso. Mas todas estas coisas, sendo condenadas, se manifestam pela luz, pois tudo o que se manifesta é luz. Pelo que diz: desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te iluminará."
No texto que vem de ser lido, fica evidente que a natureza determina o que é essencial e o que é assessório. Os filhos de Deus imitam as obras de Deus; amam como Cristo amou e, isto, não implica em ser condescendentes com o erro de qualquer natureza; substituem as coisas vis pela ação de graça; não agem com devassidão, impureza e avareza, porque tudo isto é idolatria; não são enganados com palavras vãs e suaves dos filhos das trevas; possuem um falar reto e não vacilante, ora dizendo uma coisa, ora dizendo outra contrária; não participam das confrarias com os filhos das trevas; não deve condenar os filhos das trevas, mas devem condenar as obras deles. Não devem se achar melhores que ninguém, mas devem creditar tudo a Cristo.
Portanto, se a natureza que reina é a de Cristo, todas estas coisas serão manifestas, porque a verdadeira luz as coloca à lume. Neste sentido é que provam a fé pelas obras, visto que uma sem a outra é morta pela pena do apóstolo Tiago.
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