julho 22, 2008

O CRISTO DA RELIGIÃO x O CRISTO DO EVANGELHO VI

Cristo é a pessoa mais simples, verdadeira e importante que já andou sobre a face da Terra, entretanto, e a despeito disto, é a pessoa menos conhecida no mundo. Muitos são capazes de escrever inumeráveis volumes acerca d'Ele. Outros, ainda, são capazes de proferir longos e eloquentes discursos sobre Ele. Estas realidades acontecem porque o Cristo apresentado ao mundo é Aquele representado na religião humanista e desvinculada das Escrituras. Assim, o homem transforma a figura sublime de Cristo em um mero espectro, reduzindo-o a um revolucionário, humanista, pacificador, curandeiro, solucionador de problemas, comunista, mestre. Em todas estas coisas, Cristo não está, porque Ele é anterior a todas as coisas e todas elas foram criadas por Ele e para Ele eternamente.
Os eleitos recebem de Deus, o Pai, por meio de Jesus, o Cristo toda sabedoria e revelação da verdade conforme Ef. 1:17 - "... para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê o espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele." Assim, o Cristo do evangelho é revelado e não explicado, visto que a verdade é colocada diante dos eleitos a fim de que eles creiam-na. As realidades espirituais não são sensoreáveis  mas são cridas e a fé é também dom de Deus.
I Co. 1: 27 a 31 - "Pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para confundir os sábios; e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as fortes; e Deus escolheu as coisas ignóbeis do mundo, e as desprezadas, e as que não são, para reduzir a nada as que são; para que nenhum mortal se glorie na presença de Deus. Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção; para que, como está escrito: aquele que se gloria, glorie-se no Senhor." A ação de Deus é invariavelmente oposta aos interesses dos homens em seus sistemas de crenças. Ao contrário, do senso comum, o qual busca poder, fama e notoriedade, os nascidos de Deus são conduzidos pela sabedoria, justiça, santificação, e redenção em Cristo. Todas estas virtudes são atribuídas apenas a Ele, nunca ao homem. Toda a glória é dada e rendida a Cristo, de eternidade em eternidade. A única glória cabível aos eleitos é render-se em glória diante do trono do Senhor de toda glória, a saber Jesus, o Cristo de Deus.
Cristo não apenas é justo, e tem justiça, mas Ele mesmo é a justiça de Deus contra o pecado do homem. Ele é o Cordeiro imolado antes dos tempos eternos para justificação de pecadores. A sua morte de cruz foi para fazer valer a sentença de Deus contra o pecado: "certamente morrerás". De sorte que, ou o homem morre em seus delitos e pecados, ou o homem morre em Cristo, por inclusão na Sua morte a fim de ter o corpo do pecado destruído segundo o registro de Rm. 6: 1 a 7 - "Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que abunde a graça? De modo nenhum. Nós, que já morremos para o pecado, como viveremos ainda nele? Ou, porventura, ignorais que todos quantos fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele pelo batismo na morte, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. Porque, se temos sido unidos a ele na semelhança da sua morte, certamente também o seremos na semelhança da sua ressurreição; sabendo isto, que o nosso velho homem foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado fosse desfeito, a fim de não servirmos mais ao pecado. Pois quem está morto está justificado do pecado."
O Cristo da religião é uma espécie de mestre das ilusões para preencher as carências dos homens mortos em seus delitos e pecados. Ele serve apenas como uma válvula de escape às necessidades horizontalizadas dos homens, os quais mantêm as suas naturezas decaídas subjacentes sob a capa da justiça própria, dos méritos e das obras do esforço humano.
O Cristo do evangelho é tudo e é o tudo de Deus. A Ele, pois, glória e majestade!

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