
A validação de qualquer norma da lei moral e/ou cerimonial nos termos das Escrituras determina, como consequência imediata, o desligamento de Cristo e a perda da Sua maravilhosa graça. Isto porque, ou Cristo é suficiente e eficiente para justificar, ou a lei o é. Nunca os dois ao mesmo tempo, pois Ele veio justamente para satisfazer os requisitos da lei, impossíveis de serem satisfeitos pelo homem sozinho. De modo nenhum, isto desqualifica a pureza e a sublimidade da lei. Ela é tão perfeita que nenhum homem a pode cumprir. Foi necessário que Cristo a cumprisse na cruz, afim de habilitar o pecador a ter acesso à graça plena de Deus. De sorte que a fé e a graça não anulam a lei, mas torna exequível por meio de Cristo.
O que depreende do texto é que nada pode substituir a justificação que procede da fé em Cristo e na Sua obra substitutiva e inclusiva na cruz. Ele não só é o justificador, como também e a própria justificação, posto que apenas Ele foi capaz de cumprir a lei, tornando o justificador dos injustos.
Ef. 1: 6 e 7 - "... para o louvor da glória da sua graça, a qual nos deu gratuitamente no Amado; em quem temos a redenção pelo seu sangue, a redenção dos nossos delitos, segundo as riquezas da sua graça ..." Este é o aspecto que mais incomoda o homem que ainda persiste em sua natureza pecaminosa sem ser destruída na cruz: a gratuidade da justificação. É pela graça que nossos pecados são redimidos diante de Deus. Entretanto, o homem, possuidor da "Síndrome de Lúcifer" vive na suposição que pode traçar o seu próprio projeto de retorno ao paraíso perdido. Ledo engano, pois ninguém pode chegar ao Pai se não for por meio de Cristo, como também ninguém pode chegar a Cristo se o Pai não lho trouxer conforme Jo. 14: 6 e Jo. 6:44, respectivamente.
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