
Gl. 2:21 - "Não faço nula a graça de Deus; porque, se a justiça vem mediante a lei, logo Cristo morreu em vão." Tornar nula a graça de Deus ocorre quando alguém, por mais bem intencionado que seja, tenta cumprir a lei por seus próprios esforços e fora da cruz. Exatamente por causa da incompetência do homem pecador em cumprir a lei, que Cristo se manifestou em forma humana e abriu mão da Sua deidade. Ele desceu até as partes mais escuras e profundas para resgatar o que se havia perdido. O homem é o vaso que se quebrou nas mãos do oleiro e, dos cacos, se fez outro. O oleiro é Deus, o vaso é o homem decaído, o novo vaso é o pecador que foi eleito e pré-ordenado para a vida em Cristo. Logo, se algo ou alguém fosse capaz de substituir a solução de Deus para a justificação e redenção do pecador, tal realidade se tornaria a morte de Cristo um fato banal e desnecessário.
I Co. 12: 9 - "A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Por isso, de boa vontade antes me gloriarei nas minhas fraquezas, a fim de que repouse sobre mim o poder de Cristo." O apóstolo Paulo achava-se perturbado por algo que o importunava e orou por três vezes para que Deus o livrasse. Mas, a resposta de Deus foi essa constante do texto que vem de ser lido: "... A minha graça te basta..." A graça é algo tão abrangente e sublime que é capaz até de fazer um nascido de Deus conviver com espinhos na carne e fraquezas. Não se deve tomar dessa palavra para legitimar hábitos pecaminosos, pois a fraqueza a que alude Paulo aqui é a sua própria insuficiência e incompetência. Tal classe de fraqueza substitui os esforços, méritos, obras da carne e da lei pelo poder e méritos de Cristo. Justamente, quando o homem se vê esvaziado e incompetente é que fica clara e evidente a vida de Cristo nele.
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