
Então, não é pelo fato de alguém sentir algo diferente da normalidade física que implica em espiritualidade. O nascimento do alto é resultante, primeiramente de outra experiência, a saber, da morte com Cristo conforme Cl. 3:3 - "... porque morrestes, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus." Ora, os cristãos de Colossos não estavam mortos, fisicamente, mas tinham recebido a sua inclusão na morte de Cristo por fé e como verdade evangélica. Logo, eles haviam ganhado a vida de Cristo por terem recebido a verdade da inclusão deles na cruz, bem como, a ressurreição juntamente com Cristo. Tudo isto é por fé e não por atos, atitudes e posturas religiosas.
Assim, a maioria das pessoas, toma por experiência espiritual aquela, que, de fato, é experiência almática e contaminada pela natureza pecaminosa residente e imanente. É uma questão de bom senso, pois só poderá ter nascido de novo, alguém que já tenha morrido. Em Jo. 12:32 e 33 é dado o modo pelo qual o pecador decaído é incluído na morte de Cristo, para, na Sua ressurreição ganhar d'Ele a vida eterna - "E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim. Isto dizia, significando de que modo havia de morrer." Este texto não é retórico, não é simbólico, não é parabólico! É literal e faz um enunciado claro acerca da inclusão do pecador na morte de Cristo, afim de que, aquele perca a sua morte para Deus e ganhe a vida verdadeira na ressurreição juntamente com Este. Sabe-se que Cristo foi levantado da Terra três vezes, na sua crucificação, na sua ressurreição e na sua assunção ao Pai. Em todas estas vezes o fato esteve relacionado à justificação, à vivificação e à glorificação dos eleitos e preordenados para a vida.
Lc. 4: 18 a 28 - "O Espírito do Senhor está sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e para proclamar o ano aceitável do Senhor. E fechando o livro, devolveu-o ao assistente e sentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele. Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta escritura aos vossos ouvidos. E todos lhe davam testemunho, e se admiravam das palavras de graça que saíam da sua boca; e diziam: Este não é filho de José? Disse-lhes Jesus: sem dúvida me direis este provérbio: médico, cura-te a ti mesmo; Tudo o que ouvimos teres feito em Cafarnaum, faze-o também aqui na tua terra. E prosseguiu: em verdade vos digo que nenhum profeta é aceito na sua terra. Em verdade vos digo que muitas viúvas havia em Israel nos dias de Elias, quando céu se fechou por três anos e seis meses, de sorte que houve grande fome por toda a terra; e a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a uma viúva em Serepta de Sidom. Também muitos leprosos havia em Israel no tempo do profeta Elizeu, mas nenhum deles foi purificado senão Naamã, o sírio. Todos os que estavam na sinagoga, ao ouvirem estas coisas, ficaram cheios de ira."
O texto que vem de ser exposto mostra, que, a despeito de emanar dos lábios de Jesus palavras de graça, ele mostrou aos religiosos que seus conceitos sobre ele eram falsos. Se ele tivesse elogiado o culto e a lei cerimonial, afirmando que a verdade só era conhecida e recebida em Israel, teria fica tudo bem. Ele seria exaltado e recebido como grande profeta pelos líderes do seu tempo. Contrariamente, Jesus mostra que a graça é exatamente o oposto do que o homem pode oferecer, fazer e operar em seus sistema de crenças. Ela é estendida a quem Deus conheceu de antemão, predestinou, chamou, justificou e glorificou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário