Js. 1: 5 a 9 - "Ninguém te poderá resistir, todos os dias da tua vida; como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei nem te desampararei. Esforça-te, e tem bom ânimo; porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria. Tão somente esforça-te e tem mui bom ânimo, para teres o cuidado de fazer conforme a toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que prudentemente te conduzas por onde quer que andares. Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido. Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares." No contexto, e sem o discernimento dado pelo Espírito Santo que nos ensina toda a verdade e nos concede revelação, este texto parece dar suporte à crendice religiosa arminiana que o homem possui "livre arbítrio". Entretanto, vendo pelas lentes da graça divina, percebe-se que se trata de mais um daqueles textos em que Deus está instruindo um dos seus eleitos acerca do que deseja que se faça. O Senhor mesmo está capacitando e dando a graça para que se cumpra tudo quanto Ele ordena. Quando afirma: "esforça-te e tem bom ânimo, não temas, nem te espantes" parece que a questão fica de fato centralizada na decisão humana. Porém, imediatamente tudo se esclarece, pois Deus ajunta: "Não te mandei eu?". Verifica-se que o verbo está no passado e não no futuro. Logo, os eleitos realizam, na verdade, o querer e o efetuar de Deus e não a sua própria vontade. Deste modo não há, nem liberdade, nem arbitramento sem o querer e o efetuar d'Ele.
O ponto fundamental neste texto é a obediência à Palavra de Deus e não a conduta moral de Josué. O procedimento moral e ético é sempre consequência e não causa da ação de Deus na vida do homem. Os religiosos contaminados pela deformação teológica recorrente, sempre invertem esta verdade. Por esta razão é que ocorreu tanto radicalismo por ocasião da reforma cognominada protestante, pois alguns líderes queriam imprimir um comportamento exemplar e diferenciado daquele registrado no seio da igreja dominante. Estavam colocando a questão da fé cristã em bases puramente comportamentais. Neste sentido a reforma já surgiu com a síndrome do defeito adquirido. Deveria ter sido uma reforma da doutrina e do ensino desta.
Ulrico Zuínglio foi o reformador na Suíça e fundador das igrejas reformadas neste país, embora não tenha deixado nenhuma igreja organizada. Porém, suas doutrinas influenciaram as confissões de fé calvinistas. Zuínglio foi apoiado pelo magistrado e pela população de Zurique, levando a mudanças significativas na vida civil e em assuntos de Estado em Zurique. Na França, o grande reformador foi João Calvino, embora não fosse sacerdote e sim um humanista, após ter saído do catolicismo sofre graves perseguições. Fugiu para a Suíça onde escreveu as Institutas de Fé Cristã, documento basilar da fé reformada ainda hoje. Na Escócia, John Knox foi a figura central da reforma. Estudou teologia com João Calvino em Genebra e levou o Parlamento da Escócia a adotar a Reforma em 1560, sendo estabelecido ali o Presbiterianismo. A primeira Igreja Presbiteriana, a "Church of Scotland", foi fundada como resultado disso.
Ulrico Zuínglio foi o reformador na Suíça e fundador das igrejas reformadas neste país, embora não tenha deixado nenhuma igreja organizada. Porém, suas doutrinas influenciaram as confissões de fé calvinistas. Zuínglio foi apoiado pelo magistrado e pela população de Zurique, levando a mudanças significativas na vida civil e em assuntos de Estado em Zurique. Na França, o grande reformador foi João Calvino, embora não fosse sacerdote e sim um humanista, após ter saído do catolicismo sofre graves perseguições. Fugiu para a Suíça onde escreveu as Institutas de Fé Cristã, documento basilar da fé reformada ainda hoje. Na Escócia, John Knox foi a figura central da reforma. Estudou teologia com João Calvino em Genebra e levou o Parlamento da Escócia a adotar a Reforma em 1560, sendo estabelecido ali o Presbiterianismo. A primeira Igreja Presbiteriana, a "Church of Scotland", foi fundada como resultado disso.
Em 1530, a Confissão de Augsburgo foi apresentada na Dieta imperial de Spira convocada pelo Imperador Carlos V, tendo sido escrita por Felipe Melanchton com o apoio da Liga de Esmalcalda. Os católicos resolveram preparar uma refutação ao documento luterano, a denominada Confutatio Pontificia, a qual foi lida nesta Dieta. O Imperador exigiu que os luteranos admitissem a refutação da Confissão, porém, a reação luterana foi a leitura da Apologia da Confissão de Augsburgo, mas foi rejeitada pelo Imperador. Esta Apologia foi publicada por Felipe Melanchton em Maio de 1531, tornando-se confissão de fé oficial quando foi assinada, juntamente com a Confissão de Augsburgo. Outra Dieta foi convocada antes desta, em Worms na Alemanha, onde Lutero foi convocado a fim de se retratar perante a igreja católica, porém este afirmou as seguintes palavras: "Hier stehe ich. Ich kann nicht anders", isto é, "Aqui estou. Eu não posso renunciar."
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