fevereiro 01, 2009

A VERDADEIRA PÁSCOA II

Do texto regisrado em Êxodo 12 extraem-se os versetos 7 e 8: "E tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem. E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães ázimos; com ervas amargosas a comerão." Esta prescrição é muito significativa, porque elucida uma palavra de Jesus aos discípulos em Jo. 6: 54 e 56 - "Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele." A verdadeira Páscoa tem a ver com sangue e ervas amargas. Este é o sentido da morte substitutiva e inclusiva de Cristo na cruz. Quando Ele disse aos discípulos estas palavras de João capítulo seis, se referia exatamente ao cumprimento da simbologia pascal de Êxodo 12. Enquanto o religioso não recebe graça para crer que Jesus não foi sozinho para cruz, não há nada em sua religião que o possa salvar. Enquanto o religioso não compreende que a cruz é um princípio eterno, Deus não está em sua religião. Religião é uma criação humana e não divina! A cruz é o lugar onde o Cordeiro Pascal foi imolado para redenção da maldição do pecado no homem. É n'Ele que o pecador foi incluído para a destruição do corpo do pecado e para experimentar a ressurreição com Cristo.
Na verdade a Páscoa é um evento realizado por Deus antes dos tempos eternos, ou antes da fundação do próprio mundo conforme Ap. 13:8 - "E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo." Assim, o símbolo do cordeiro se cumpriu em Jesus na crucificação e não em ovos ou chocolates. A morte sacrificial de Cristo foi para atrair o pecador da sua escravidão pecaminosa conforme o registro de Jo. 12: 32 e 33 - "E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim. E dizia isto, significando de que morte havia de morrer." Desta forma a Sua morte sacrificial foi inclusiva, porque todos os eleitos foram atraídos para Ele. Mas, também foi substitutiva para ser validada também aos que viveram antes e depois do Seu sacrifício na cruz. O homem histórico no qual habitava o Cristo eterno, substituiu o pecador fisicamente, enquanto o Cristo eterno substituiu o pecador eleito espiritualmente.
A Páscoa é a simbolização da realidade da destruição do corpo do pecado conforme o registro de Rm. 6: 1 a 7 e 11 - "Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele? Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte? De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição; Sabendo isto, que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado. Porque aquele que está morto está justificado do pecado. Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos; Sabendo que, tendo sido Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte não mais tem domínio sobre ele. Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor."
A verdadeira Páscoa é o símbolo do batismo dos eleitos na morte e na ressurreição de Crsito.

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