A morte passou a todos os homens por meio do primeiro homem, o primeiro Adão, mas a vida verdadeira e eterna foi dada por Cristo, o último Adão. O primeiro homem, Adão, foi alma vivente, o segundo homem, Cristo, é Espírito vivificante, pois quando Deus fez o homem, o fez como alma portadora de vida, mas quando Cristo morreu e ressuscitou doou a Sua própria vida aos regenerados, portanto, Ele é o que vivifica. A natureza da vida do homem é diametralmente oposta à natureza da vida de Cristo, enquanto aquela é almática e decaída da graça, esta é eterna e procedente da vida de Deus. Por isso, nada do que o homem faça neste mundo altera a sua condição de decaído da graça. Se Deus mesmo não usar de misericórdia e graça para com o pecador ele morre duas vezes: a primeira morte é a que todos já nascem portando-a, isto é, a morte para Deus; a segunda é a morte física a qual é seguida da separação eterna de Deus.
Cristo, de fato, veio para aniquilar o pecado e não para dar um jeitinho na natureza humana e, com isso, deixá-lo entrar na presença de Deus com o pecado. Isto é a coisa mais absurda, pois na presença de Deus não entra nada impuro conforme Ef. 5:5 - "Porque bem sabeis isto: que nenhum devasso, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus." O religioso não crê, que Cristo aniquilou o pecado na cruz, pois vive sempre as voltas com esta questão. A religião é insuficiente para mostrar ao pecador que uma coisa é o pecado, isto é, a natureza pecaminosa inoculada pelo Diabo, e, outra coisa, são os atos pecaminosos dela decorrentes, os quais são chamados nas Escrituras de delitos e pecados. Tanto lá isto é verdade que, existem cerca de cinco palavras no grego neotestamentário para a palavra portuguesa pecado. Apenas uma delas faz referência ao pecado que Cristo veio aniquilar, a saber, 'hamartios'.
Rm. 6: 1 a 11 - "Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que abunde a graça? De modo nenhum. Nós, que já morremos para o pecado, como viveremos ainda nele? Ou, porventura, ignorais que todos quantos fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele pelo batismo na morte, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. Porque, se temos sido unidos a ele na semelhança da sua morte, certamente também o seremos na semelhança da sua ressurreição; sabendo isto, que o nosso velho homem foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado fosse desfeito, a fim de não servirmos mais ao pecado. Pois quem está morto está justificado do pecado. Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos, sabendo que, tendo Cristo ressurgido dentre os mortos, já não morre mais; a morte não mais tem domínio sobre ele. Pois quanto a ter morrido, de uma vez por todas morreu para o pecado, mas quanto a viver, vive para Deus. Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus."
Há inúmeras realidades a serem consideradas neste texto: 1) O regenerado não tem prazer em permanecer no pecado, mesmo sabendo que a graça é maior do que este; 2) Os nascidos de Deus já morreram para o pecado; 3) Os regenerados morreram em Cristo; 4) Os nascidos do alto ressuscitaram juntamente com Cristo para a vida eterna; 5) Os eleitos foram unidos em Cristo na Sua morte de cruz; 6) O velho homem, isto é, a velha natureza pecaminosa herdada de Adão foi crucificada com Cristo; 7) O corpo do pecado, ou seja, a natureza portadora do pecado original foi destruída na morte com Cristo; 8) Quem crê que morreu com Cristo, está justificado do pecado, ou seja, recebeu a justiça de Deus contra o seu pecado; 9) Que a morte com Cristo é única e definitiva.
O religioso, que não recebeu a graça para crer que as Escrituras são a Palavra de Deus e não um manual de religião, permanecem no sofrimento da escravidão do pecado. Eles dizem que o ensino que Cristo veio para aniquilar o pecado é herético e que quem prega este ensino está pregando impecabilidade. Preferem se apegar aos dogmas recebidos de segunda mão, à crer no que as Escrituras ensinam claramente.
O religioso, que não recebeu a graça para crer que as Escrituras são a Palavra de Deus e não um manual de religião, permanecem no sofrimento da escravidão do pecado. Eles dizem que o ensino que Cristo veio para aniquilar o pecado é herético e que quem prega este ensino está pregando impecabilidade. Preferem se apegar aos dogmas recebidos de segunda mão, à crer no que as Escrituras ensinam claramente.
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