No texto neotestamentário há umas duas palavras para a palavra portuguesa morte. Quando se usa 'nekrós' e suas cognatas é uma referência genérica que envolve, primeiramente, a morte física como consequência da morte espiritual; Quando se usa 'thãnatós' é uma referência mais específica, indicando a morte espiritual. Como já foi dito, morte espiritual não é a morte do espírito, pois este não morre, mas volta a Deus que o deu conforme o texto de Ec. 12:7 - "... e o pó volte para a terra como o era, e o espírito volte a Deus que o deu." No caso de 'thãnatos' é uma referência à separação eterna da criatura contaminada pelo pecado em relação ao Deus eterno e santo.
Lc. 9: 59 e 60 - "E a outro disse: segue-me. Ao que este respondeu: permite-me ir primeiro sepultar meu pai. Replicou-lhe Jesus: deixa os mortos sepultar os seus próprios mortos; tu, porém, vai e anuncia o reino de Deus." Sem um cuidado a mais, este texto que vem de ser lido, pode suscitar uma dúvida, pois parece redundante e até contraditório, pois como pode um morto sepultar outro morto? Entretanto, na primeira vez que Cristo se refere a mortos está afirmando que o homem natural está espiritualmente morto para Deus. De fato, sem a vida de Cristo, todos estão mortos em delitos e pecados. Jesus diz assim: "deixa os nekrois' sepultar os seus próprios 'nekrois'." Então, de fato, Ele afirma, no texto, o seguinte: "deixa os indiferentes à vida de Deus por conta do pecado sepultar os seus próprios defuntos mortos física e espiritualmente."
Lc. 9: 59 e 60 - "E a outro disse: segue-me. Ao que este respondeu: permite-me ir primeiro sepultar meu pai. Replicou-lhe Jesus: deixa os mortos sepultar os seus próprios mortos; tu, porém, vai e anuncia o reino de Deus." Sem um cuidado a mais, este texto que vem de ser lido, pode suscitar uma dúvida, pois parece redundante e até contraditório, pois como pode um morto sepultar outro morto? Entretanto, na primeira vez que Cristo se refere a mortos está afirmando que o homem natural está espiritualmente morto para Deus. De fato, sem a vida de Cristo, todos estão mortos em delitos e pecados. Jesus diz assim: "deixa os nekrois' sepultar os seus próprios 'nekrois'." Então, de fato, Ele afirma, no texto, o seguinte: "deixa os indiferentes à vida de Deus por conta do pecado sepultar os seus próprios defuntos mortos física e espiritualmente."
Por estes textos percebe-se que há realmente uma morte a qual o homem já nasce experimentando-a, a saber, a sua separação da natureza divina, e, outra morte consequente desta, ou seja, a morte física ou do corpo.
Entretanto, há também uma outra morte que é aquela compartilhada em Cristo, na cruz, a qual permite o nascimento do alto. Quando o pecador recebe graça e misericórdia para crer que foi incluído na morte de Cristo, este passou da morte para a vida conforme Jo. 5:24 - "Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo, mas já passou da morte para a vida." Então, a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela pregação da Palavra de Deus. Veja que o verbo crer está no presente contínuo e não no infinitivo. Assim, ter a vida eterna, abundante ou verdadeira exige primeiramente que se perca a vida da alma contaminada pela natureza pecaminosa e, isto, por fé que na cruz por inclusão na morte de Cristo o pecador é redimido da culpa do pecado. No texto acima, morte é 'thanaton' e vida é 'zoen', ou seja, é morte como separação eterna e vida como vida eterna. Então a fé que a inclusão do pecador na morte de Cristo dá vida eterna em oposição à morte eterna para quem não ganha a graça para crer.
Quando Cristo foi crucificado atraiu os eleitos n'Ele para perder a vida morta no pecado; quando Ele ressuscitou dentre os mortos, Ele doou a Sua vida aos preordenados para lhes dar a vida eterna.
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