Há incontestavelmente um forte testemunho, o qual é uniforme, harmonioso e concordante nas Escrituras acerca da morte de Jesus. Esta verdade, ainda que surpreendente é que permite desfazer sofismas, combater ensinos errôneos e fechar a boca dos incrédulos sobre a real verdade de Deus. É estranho, todavia, que a "cristandade" nominal e religiosa crê em muitos mitos, estórias, dogmas e falos ensinos acerca de Cristo. Isto é tão real e tão arraigado que, quando Deus levanta a Sua semente que o serve de geração em geração para pregar tal verdade, esta se lhes parece como se mentira fosse. Esta obra tem nome e autor: chama-se engano e o seu mestre é o Diabo, pois é papel dele enganar, mentir, roubar e matar desde o dia em que nele foi achada a iniquidade. A religião funciona como uma espécie de inoculação lenta e gradativa do veneno da antiga serpente a fim de imunizar os incrédulos religiosos na suposição de que possuem a verdade. Percebe-se neste tocante, que, quase todas as religiões e seitas se apropriam de uma verdade exclusiva e, por vezes, absoluta. Ora, sabe-se que a verdade não é um conceito e, muito menos, um estado de espírito cujo centro é a mente do homem. Ao contrário, é antes, uma pessoa, a saber o próprio Cristo conforme Jo. 14:6 - "Respondeu-lhe Jesus: eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim." Ele não tem porções de caminho, verdade e vida para dar ao pecador, antes, Ele mesmo é o caminho, a verdade e a vida. Ele não apenas faz a doação, mas se doa a si mesmo para comunicar vida e criar no regenerado a sua semelhança interrompida no Éden. Visto que a proposta inicial de Deus era fazer o homem conforme a Sua imagem e a Sua semelhança. Entretanto, quando de fato, Deus fez o homem, o fez apenas à Sua imagem. A semelhança seria formada gradualmente pelo acesso à árvore da vida. Esta árvore reaparecerá na restauração final conforme Ap. 2:7 - "Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no paraíso de Deus." Também em Ap. 22:2 - "No meio da sua praça, e de ambos os lados do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês; e as folhas da árvore são para a cura das nações."
A verdade é, portanto, Cristo mesmo e não concepções teológicas, por mais bem intencionadas que pareçam ser. O papel do inimigo é arraigar nas mentes e corações contaminados pelo pecado, que o homem é portador de suas própria verdade, decide sobre sua própria salvação, ou pode fazer escolhas espirituais e eternas. Não o pode! O religioso confunde escolhas mecânicas ou naturais com "livre arbítrio". As escolhas feitas pelo homem morto para Deus, e não se fala aqui dos que não têm religião, ou que não pertencem a esta ou aquela igreja, mas dos que não nasceram de Deus conforme Jo. 1: 12 e 13 - "Mas, a todos quantos o receberam, aos que creem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus." Veja o que o texto diz: "a todos quantos." Isto implica em que não são todos os homens, mas apenas os todos quantos o recebem. Também é fundamental observar que é "receber" e não "aceitar" a Jesus. Nenhum homem pode aceitar ao Senhor Jesus em seu estado pecaminoso original. Quem conduz os que foram eleitos de antemão é o próprio Deus conforme Jo. 6: 44 e 65 - "Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia (...) E continuou: por isso vos disse que ninguém pode vir a mim, se pelo Pai lhe não for concedido." Esta impossibilidade é causada pela natureza pecaminosa, portanto, Deus por meio do Espírito Santo convence o homem do pecado, da justiça e do juízo, por meio da pregação do evangelho consoante Jo. 16: 7 a 11 - "Todavia, digo-vos a verdade, convém-vos que eu vá; pois se eu não for, o Ajudador não virá a vós; mas, se eu for, vo-lo enviarei. E quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo: do pecado, porque não creem em mim; da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais, e do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado."
A obra de Deus é fazer que creiam n'Aquele a quem Ele enviou, a saber Jesus, o Cristo de Deus conforme Jo. 6:29 - "Jesus lhes respondeu: a obra de Deus é esta: que creiais naquele que ele enviou." E a vontade de Deus é uma só de acordo com Jo. 7: 17 - "Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, há de saber se a doutrina é dele, ou se eu falo por mim mesmo." Embora a "cristandade" nominal insista em declarar sobre a vontade e a obra de Deus, para quase tudo, todavia, as Escrituras ensinam apenas o que aí está posto. Todos os contextos, os quais fazem referência à vontade de Deus estão atrelados a esta palavra de Jesus retromencionada. Há muitos líderes religiosos que afirmam estarem fazendo a obra de Deus, porém se esqueceram de consultá-lo sobre o assunto. Há muitos que afirmam ser isto ou aquilo a vontade de Deus, quando expressam e buscam satisfazer apenas as vontades dos seus próprios corações e mentes. Confundem reações almáticas com os decretos eternos de Deus. Assim, vão de mal em mal, se perdendo e multiplicando os perdidos pela religião do esforço e do medo nascida entre os arbustos do Éden. Esta nefasta religião do fazer e do depender do próprio homem se espalhou e se multiplicou a partir de Caim, chegando até os nossos dias, como se vê nestes tempos de muita angustia e dor. De muitos erros em nome de Jesus, o Cristo.
A Cristo, toda honra e toda glória hoje, como no dia da eternidade.
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