fevereiro 27, 2012

O EVANGELHO DA IMORTALIDADE

II Tm. 1: 10 a 12 - "... e que agora se manifestou pelo aparecimento de nosso Salvador Cristo Jesus, o qual destruiu a morte, e trouxe à luz a vida e a imortalidade pelo evangelho, do qual fui constituído pregador, apóstolo e mestre. Por esta razão sofro também estas coisas, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia."
A morte é o pior pesadelo na experiência humana. Entretanto, é a única certeza que há na vida é a de que a morte acontecerá. Nenhum expediente produzido pelo homem, em sua ciência, consegue debelar a morte. Ela não escolhe classe social, aparência, gênero, cor, etnia, religião. O dia que foi registrado nos livros eternos para a morte, ela se manifestará e executará a sua tarefa fúnebre. Há três naturezas básicas de morte determinadas sobre o homem: a morte física, a morte espiritual, e a morte eterna. A morte física é o resultado da degenerescência do corpo biológico que veio do pó, e a ele retornará; a morte espiritual é a separação do espírito do homem da comunhão com Deus por causa do pecado; e a morte eterna é a condenação como consequência do pecado, sendo também chamada em Ap. 20:14 de "segunda morte." Assim, desde o dia em que o homem nasce neste mundo, já está em constante estado de perecimento, a saber, morre-se a cada dia. Todos os dias bilhões de células do corpo morrem, sendo substituídas por outras, mas não na mesma proporção. 
Há hoje dezenas de pessoas congeladas em nitrogênio líquido, aguardando a cura para os seus males. Estas pessoas esperam na ciência uma solução às suas doenças incuráveis. Supõem que chegará o tempo em que poderão ser ressuscitadas e submetidas aos devidos tratamentos, curadas, e, assim, viver muitos anos a mais. A sentença, ou o decreto eterno da morte foi pronunciada aos ancestrais humanos ainda no Éden: "... porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás." A expressão no texto hebraico original para "morrerás" é 'môt tamut', ou seja, morrer morrendo. A ideia de futuro no verbo é que a morte seria, além de um processo gradativo, um ato final. Tal fundamento não indica apenas a morte física, mas a separação em relação a fonte da vida que é Deus. É como desligar o aparelho eletrônica da tomada. A partir do desligamento a energia da bateria irá sendo gasta até não haver mais energia. Em  Ez. 18:4, Deus, reafirma o decreto eterno sobre a morte da seguinte forma: "Eis que todas as almas são minhas; como o é a alma do pai, assim também a alma do filho é minha: a alma que pecar, essa morrerá." Ele está mostrando que a responsabilidade do pecado é individual, e que o pecado produz a morte.
A única solução para a morte, em qualquer das suas dimensões é uma só: Cristo. O mesmo Deus que estabeleceu o decreto da morte, também estabeleceu a solução eterna. A manifestação de Cristo na pessoa histórica de Jesus foi para destruir a morte, pois uma vez aniquilado o pecado , a morte está destruída conforme Hb. 9:26b -"...mas agora, na consumação dos séculos, uma vez por todas se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo." Desta maneira, pode-se afirmar que a morte do homem para Deus, foi destruída na morte de Jesus, o Cristo. É como alguém escreveu, a morte da morte, na morte de Cristo. Ao ressuscitar ao terceiro dia, Cristo derrotou a morte conforme I Co. 15: 54 - "...e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrito: tragada foi a morte na vitória." A imortalidade só pode ser obtida pelo evangelho, por isso, ele é chamado de boas novas. O evangelho produz a fé conforme Rm. 10:17 - "Logo a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Cristo.
É Deus quem abre os ouvidos ensurdecidos pelo pecado segundo Sl. 40:6 - "Sacrifício e oferta não desejas; abriste-me os ouvidos..." Igualmente é Ele quem conduz o pecador a Jesus, o Cristo conforme Jo. 6:44 - "Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia." Uma vez que o evangelho abre os ouvidos, e Deus conduz o pecador até Cristo, ele é atraído na cruz para morrer a morte compartilhada n'Ele conforme Jo. 12: 32 e 33 - "E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim. Isto dizia, significando de que modo havia de morrer." Finalmente o pecador regenerado pela inclusão na morte de Cristo, volta com Ele para a vida eterna conforme Cl. 3:1a - "Se, pois, fostes ressuscitados juntamente com Cristo." Este é o método de Deus para destruir a morte e dar a imortalidade ao homem, porém, estas realidades só se apropriam plea graça mediante a fé.
Sola Fidei!

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