Ap. 13: 1 a 9 - "Então vi subir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças nomes de blasfêmia. E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder e o seu trono e grande autoridade. Também vi uma de suas cabeças como se fora ferida de morte, mas a sua ferida mortal foi curada. Toda a Terra se maravilhou, seguindo a besta, e adoraram o dragão, porque deu à besta a sua autoridade; e adoraram a besta, dizendo: quem é semelhante à besta? quem poderá batalhar contra ela? Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias; e deu-se-lhe autoridade para atuar por quarenta e dois meses. E abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome e do seu tabernáculo e dos que habitam no céu. Também lhe foi permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe autoridade sobre toda tribo, e povo, e língua e nação. E adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo. Se alguém tem ouvidos, ouça."
O último engano é a coroação de todos os enganos perpetrados por Satanás no mundo. Todos os demais eram apenas sinais e/ou tipificações do engano final. Para que um engano possa ter abrangência e eficácia em um mundo multiculturalizado, necessário é que, a cultura seja elevada ao máximo de generalização. Os padrões característicos de cada cultura devem ser sobrepostos por padrões universais aceitos e praticados. A maneira de se conseguir tal imposição é relativizando as instituições e os valores, notadamente, os morais, religiosos e éticos. Propondo solucionar os conflitos e carências que atingem a sociedade, os povos e nações abrirão mão dos seus valores, mantendo-os apenas no campo do simbólico. Isto já vem acontecendo lenta e paulatinamente. É o chamado "novo normal."
O último e fatal engano será a aceitação do falso, como se verdadeiro fora. Produzir-se-á abertura mental, cultural, religiosa e moral para a existência de outros mundos habitados por seres evoluidíssimos. O principal argumento da astrofísica, da exobiologia e astronomia é o que presume o Universo tão vasto, que não seria apenas a Terra habitada. Argumentativamente, é muito convincente, porém, sabe-se que 99% das estrelas não possuem sistemas planetários e, mesmo quando os possuem, não há estabilidade para o desenvolvimento da vida como é conhecida na Terra. No afã de encontrar respostas o homem envia sondas, mensagens e missões para outros planetas do sistema solar. Aperfeiçoam-se os equipamentos de busca e sondagens do espaço exterior. O resultado disso tudo é o adágio popular: "quem procura acha."
Ocorre, no entanto, que, no campo espiritual, especificamente, da revelação compendiada, não há indicação de formas de vida, tal como é concebida na Terra. O texto sacro fala de mundos habitados por seres espirituais. O próprio Cristo afirma conforme Jo. 14: 2 e 3 - " Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também." O vocábulo utilizado para 'casa' no texto grego koinê é 'oikia' [οἰκία] e quer dizer casa no sentido de moradia, lugar onde se habita. A outra palavra utilizada é 'morada' que, no grego é 'monai' [μοναὶ], significando habitação definitiva. Então, no campo espiritual, Jesus, o Cristo não faz menção a planetas ou corpos celestes habitáveis para onde enviaria os eleitos e regenerados. Eles e os anjos leais habitam nos lugares celestiais para onde foram designados, porém é na casa de Deus. É um lugar específico e não espalhados pelo universo.
O apóstolo Paulo dá a nítida distinção entre seres terrenos e seres espirituais em I Co. 15: 48 e 49 - "O primeiro homem, sendo da Terra, é terreno; o segundo homem é do céu. Qual o terreno, tais também os terrenos; e, qual o celestial, tais também os celestiais. E, assim como trouxemos a imagem do terreno, traremos também a imagem do celestial." Portanto, a Bíblia silencia sobre quaisquer ocorrência de seres materiais avançados cultural e tecnologicamente em outros sistemas planetários. Por princípio, um cristão nascido do alto, fala quando as Escrituras falam, silencia, quando as Escrituras silenciam. Logo, a única coisa que é ensinada é que os eleitos e regenerados terão corpos glorificados e viverão eternamente.
Desta forma, pergunta-se: por que, então, há tanta efervescência e divulgação sobre aparições, abduções, experiências psíquicas e até mesmo sexuais relatadas por alguns? Hoje qualquer busca no google sobre assuntos de OVNI,s, ET,s Alliens, Greys etc. fornece um enorme número de informações. Algumas descartáveis, logo de cara, por serem fantasiosas; outras, impossíveis de se determinar a origem ou veracidade; por fim, outras que ficam sem uma resposta definitiva.
O texto de abertura é da categoria escatológica e, obviamente, trata de acontecimentos finais. Refere-se ao surgimento de um ser extremamente arrogante, poderoso e fascinante aos olhos do mundo. Este homem da perdição e filho do pecado será o subproduto final do último engano. Ele resultará de uma fusão do DNA dos anjos caídos com o DNA de homens naturais. Vê-se hoje grandes possibilidades no processo de produção dos OMG,s - organismos geneticamente modificados - sendo utilizado na pecuária, na agricultura e, por que não, em homens? Hoje é totalmente divulgado que a raça humana foi, na verdade, uma experiência de seres alienígenas do passado. Segundo os teóricos desta proposta os homens foram produzidos com o amalgama dos genes dos anunaquis. Já se falou que a própria palavra 'anunaki' em língua suméria significa 'desertores', 'caídos' ou 'aqueles que foram arrojados para fora."
As simbologias dos chifres, cabeças e diademas representam poder e autoridade dados a governantes de algumas nações pelo Anticristo ou a Besta. Tal líder emergirá, se é que já não está no mundo, de um contexto das nações, pois a expressão "subiu do mar" é um simbologia das nações em estado de agitação. Vê-se, pelo texto, que toda autoridade e arrogância da Besta foi conferida pelo Dragão, a saber, pelo Diabo.
Será simulada a morte da Besta para promoverem, posteriormente, um simulacro da sua ressurreição a fim de levar o mundo a vê-lo como um Cristo ou Messias. E, de fato, o mundo ficará maravilhado com o falso milagre e a adorará como se fora um 'deus.' Entretanto, é importante ressaltar que, os que o adorarão serão aqueles cujos nomes não estão escritos no Livro da Vida do Cordeiro. Ou seja, são os incrédulos, incluindo, muitos religiosos e suas religiões fora da cruz.
Sola Scriptura!
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