II Co. 11: 14 e 15 - "E não é de admirar, porquanto o próprio Satanás se disfarça em anjo de luz. Não é muito, pois, que também os seus ministros se disfarcem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras."
A imagem do Diabo como um ser dotado de rabo, chifres, peludo, mal cheiroso, vermelho, ou com cara e pés de bode é o resultado do ideário popular imposto pela cultura religiosa desde a Idade Média. Era um artifício da igreja dominante para manter o povo sujeito às suas determinações e dogmas com base no medo e não na verdade. Embora as Escrituras não revelam muito sobre detalhes da sua queda e condição anterior a queda, o pouco que revela é o suficiente para que não permitam enganos e fantasias religiosas.
Uma simples pesquisa virtual sobre as opiniões acerca dos textos de Ezequiel 28 e Isaías 14, verificar-se-ão grandes controvérsias sobre a interpretação correta dos conteúdos destes dois textos. Há os que tomam os tais textos em sua literalidade e os que toma-os em sua forma figurada. A maioria, porém, opta por afirmar que em Ezequiel é tão somente uma repreensão dirigida ao rei da cidade de Tiro, e, em Isaías é apenas uma profecia acerca do rei da Babilônia. Isto restringe muito a extensão e a significação maior dos textos.
Muito bem! A fim de demonstrar que tais profecias tratam da dupla referência profética de modo sarcástico, pode-se tomar como texto paralelo o de Dn. 10: 11 a 13 - "E me disse: Daniel, homem muito amado, entende as palavras que te vou dizer, e levanta-te sobre os teus pés; pois agora te sou enviado. Ao falar ele comigo esta palavra, pus-me em pé tremendo. Então me disse: não temas, Daniel; porque desde o primeiro dia em que aplicaste o teu coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, são ouvidas as tuas palavras, e por causa das tuas palavras eu vim. Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por vinte e um dias; e eis que Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu o deixei ali com os reis da Pérsia." Vê-se que o contexto é aquele em que Daniel se põe a orar pelo pecado do povo e confessar o seu próprio pecado. Deus ouviu a oração de Daniel desde o primeiro momento e decidiu enviar o anjo para confortá-lo e comunicar suas decisões. O mensageiro de Deus foi enviado, mas alguém se interpôs entre o anjo enviado e Daniel. Um príncipe do reino da Pérsia se pôs diante do anjo e Daniel por vinte e um dias. Deus então enviou o arcanjo Miguel para ajudar na batalha e o mensageiro celestial pode, então, ir até Daniel. Ora, é óbvio que, o tal príncipe da Pérsia e os reis mencionados não eram humanos, pois qual humano pode manter uma batalha no espaço celeste contra mensageiros espirituais? Por que o anjo Miguel se deslocaria da habitação celestial para batalhar contra um príncipe da Pérsia? Então, o tal príncipe era o Diabo identificado tipologicamente no príncipe do reino da Pérsia, porque nesse tempo a Pérsia controlava basicamente todo o Oriente e parte do Ocidente.
Muito bem! A fim de demonstrar que tais profecias tratam da dupla referência profética de modo sarcástico, pode-se tomar como texto paralelo o de Dn. 10: 11 a 13 - "E me disse: Daniel, homem muito amado, entende as palavras que te vou dizer, e levanta-te sobre os teus pés; pois agora te sou enviado. Ao falar ele comigo esta palavra, pus-me em pé tremendo. Então me disse: não temas, Daniel; porque desde o primeiro dia em que aplicaste o teu coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, são ouvidas as tuas palavras, e por causa das tuas palavras eu vim. Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por vinte e um dias; e eis que Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu o deixei ali com os reis da Pérsia." Vê-se que o contexto é aquele em que Daniel se põe a orar pelo pecado do povo e confessar o seu próprio pecado. Deus ouviu a oração de Daniel desde o primeiro momento e decidiu enviar o anjo para confortá-lo e comunicar suas decisões. O mensageiro de Deus foi enviado, mas alguém se interpôs entre o anjo enviado e Daniel. Um príncipe do reino da Pérsia se pôs diante do anjo e Daniel por vinte e um dias. Deus então enviou o arcanjo Miguel para ajudar na batalha e o mensageiro celestial pode, então, ir até Daniel. Ora, é óbvio que, o tal príncipe da Pérsia e os reis mencionados não eram humanos, pois qual humano pode manter uma batalha no espaço celeste contra mensageiros espirituais? Por que o anjo Miguel se deslocaria da habitação celestial para batalhar contra um príncipe da Pérsia? Então, o tal príncipe era o Diabo identificado tipologicamente no príncipe do reino da Pérsia, porque nesse tempo a Pérsia controlava basicamente todo o Oriente e parte do Ocidente.
As Escrituras afirmam que Satanás e seus anjos seguidores vivem no espaço sideral próximo à Terra conforme Ef. 2: 1 e 2 - "Ele vos vivificou, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais outrora andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos de desobediência..." O príncipe das potestades do ar é o Diabo, porque ele é o chefe dos anjos caídos. São denominados 'poderes do ar', sendo esta expressão no texto grego [αρχοντα της εξουσιας του αερος], que transliterado é: "arkonta tes exousías tou aeros". O vocábulo "aeros" no grego neotestamentário significa: 'o espaço acima da atmosfera terrestre'. Isto é confirmado no texto de Ef. 6:12 - "... pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniquidade nas regiões celestes." Então, os anjos caídos e seu comandante, o Diabo, tem por habitação as regiões celestiais, as quais, denominam-se genericamente céus.
O texto de abertura mostra com clareza meridiana que, o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Isto significa dizer que, aos olhos dos homens desprovidos da luz de Cristo, o Diabo apresenta-se como alguém do bem e vindo de Deus. Ele pode dizer coisas reconfortantes, porque a alma humana deseja a gratificação e a satisfação dos seus anseios. Desta forma, muitas pessoas se deixam enganar, apenas porque ouvem pregações que trazem conforto emocional, isto é, almático. Muitos seguem cultos e crenças religiosas, apenas porque se sentem bem naquele ambiente. Trata-se, portanto, de uma religião para produzir consolo e alívio das angústias geradas pela natureza pecaminosa.
Ora, a primeira regra da verdade bíblica é o evangelho, o qual mostra ao homem que ele é pecador e mau por natureza e não apenas por atos. Após a exposição desta verdade a alma humana tem duas opções: rejeitar e prosseguir na sua busca apenas religiosa, ou reconhecer-se portadora da natureza pecaminosa. Geralmente, os pecadores eleitos se curvam diante da dureza do evangelho e se rendem à cruz. Aquelas almas cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro, tendem a rejeitar, veementemente, a mensagem da cruz e do novo nascimento. Estas pessoas estão firmadas na justiça própria e na lei do esforço e dos méritos próprios para alcançar a redenção.
Ora, a primeira regra da verdade bíblica é o evangelho, o qual mostra ao homem que ele é pecador e mau por natureza e não apenas por atos. Após a exposição desta verdade a alma humana tem duas opções: rejeitar e prosseguir na sua busca apenas religiosa, ou reconhecer-se portadora da natureza pecaminosa. Geralmente, os pecadores eleitos se curvam diante da dureza do evangelho e se rendem à cruz. Aquelas almas cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro, tendem a rejeitar, veementemente, a mensagem da cruz e do novo nascimento. Estas pessoas estão firmadas na justiça própria e na lei do esforço e dos méritos próprios para alcançar a redenção.
Ainda o texto de abertura alerta para o fato que os anjos caídos, seguidores de Satanás, se passam por ministradores da justiça. Ora, nunca a humanidade ansiou tanto por ver, concretamente, a justiça. É neste contexto que aparecem os espíritos enganadores oferecendo redenção fácil ou por meio de justiça própria. Por exemplo, há inumeráveis doutrinas esdrúxulas as quais pregam a purificação e a evolução dos espíritos por meio de sucessivas reencarnações. Espíritos de homens não evoluem, estão apenas separados de Deus ou reconciliados com Ele. Ora, o tal ensino evolucionista é diabólico, porque rejeita o pecado, a justiça de Deus, e a condenação eterna. Finalmente, tais ensinos pretendem estipular uma forma de justiça divina sem a cruz e sem a inclusão do pecador na morte com Cristo. É neste sentido que tais espíritos enganadores são ministradores de justiça conforme I Tm. 4: 1 e 2 - "Mas o Espírito expressamente diz que em tempos posteriores alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentiras e têm a sua própria consciência cauterizada..." É o Espírito Santo quem afirma que alguns dariam as costas à fé. Eles não apostatam da Igreja, mas apenas da fé. Os tais dão ouvidos a espíritos enganadores que são anjos caídos sob a liderança do Diabo, ou a homens subordinados a tais espíritos caídos. Qualquer doutrina que não seja estritamente bíblica e que não mostra que o homem é pecador por natureza e não apenas por atos, é doutrina de demônios.
Sola Scriptura!
Sola Fide!
Sola Gratia!