Ec. 11: 1 e 2 - "Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás. Reparte com sete, e ainda até com oito; porque não sabes que mal haverá sobre a Terra."
As Escrituras são formadas pelo Velho Testamento e pelo Novo Testamento. Um testamento, tanto em termos jurídicos, como em termos espirituais, é um registro documental que dá instruções sobre herança. Sabe-se que um herdeiro legítimo é sempre o filho e não um estranho, salvo se o testador desejar incluir alguém fora da sua linhagem no testamento. O conteúdo do Velho Testamento é descrito por sinais, profecias e revelações sobre a vinda do filho unigênito de Deus ao mundo. Falava-se por enigmas como propõe o apóstolo Paulo em I Co. 13:12 - "Porque agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido." No Novo Testamento o filho de Deus é revelado por meio do homem histórico Jesus conforme Jo. 1:14 - "E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai." Nas epístolas dos apóstolos os ensinos de Jesus, o Cristo é para edificação da Igreja que é o seu "Corpo Místico" formado por cada um dos eleitos e regenerados no tempo e no espaço.
A linguagem escriturística ocorre de duas formas: literal e figurada. A linguagem literal não exige e não necessita de qualquer interpretação, o texto fala por si só. Na linguagem figurada é necessário discerni-la e aplicá-la de modo correto para obter a revelação correta e completa.
Em linguagem figurada são utilizados tipos e símbolos. Um tipo é uma representação, sendo interpretado com base nas características similares entre o tipo e o seu antítipo. Um tipo se imprime ou se aplica apenas uma vez e não pode ser totalmente compreendido enquanto o seu antítipo não se revela. Adão foi um tipo de Cristo, todavia só se pôde entender em que aspectos Adão era semelhante a Cristo após a vinda deste ao mundo. Eva, igualmente, foi um tipo da Igreja como a noiva de Cristo que, agora, se entende como sendo a esposa do Cordeiro. As sete igrejas do Apocalipse são tipos, porque prefiguram as igrejas que surgiriam ao longo da história. Um símbolo, por outro lado, possui significado determinado sem qualquer referência a similaridades. Um símbolo pode ocorrer diversas vezes ou apenas uma única vez. Os símbolos podem ser entendidos antes do seu cumprimento, porém o seu sentido deve ser indicado no texto. O fermento é o símbolo do ensino enganoso e diabólico. A boa semente da parábola simboliza os filhos de Deus. Na linguagem simbólica a ação é sempre literal, apenas o sujeito da ação que é simbólico. Assim, deve-se encontrar o significado do símbolo, e então, aplicar a ação literalmente.
Em linguagem figurada são utilizados tipos e símbolos. Um tipo é uma representação, sendo interpretado com base nas características similares entre o tipo e o seu antítipo. Um tipo se imprime ou se aplica apenas uma vez e não pode ser totalmente compreendido enquanto o seu antítipo não se revela. Adão foi um tipo de Cristo, todavia só se pôde entender em que aspectos Adão era semelhante a Cristo após a vinda deste ao mundo. Eva, igualmente, foi um tipo da Igreja como a noiva de Cristo que, agora, se entende como sendo a esposa do Cordeiro. As sete igrejas do Apocalipse são tipos, porque prefiguram as igrejas que surgiriam ao longo da história. Um símbolo, por outro lado, possui significado determinado sem qualquer referência a similaridades. Um símbolo pode ocorrer diversas vezes ou apenas uma única vez. Os símbolos podem ser entendidos antes do seu cumprimento, porém o seu sentido deve ser indicado no texto. O fermento é o símbolo do ensino enganoso e diabólico. A boa semente da parábola simboliza os filhos de Deus. Na linguagem simbólica a ação é sempre literal, apenas o sujeito da ação que é simbólico. Assim, deve-se encontrar o significado do símbolo, e então, aplicar a ação literalmente.
Jo. 6: 41, 50, 51 e 58 - "Murmuravam, pois, dele os judeus, porque dissera: eu sou o pão que desceu do céu; Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra. Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne. Este é o pão que desceu do céu; não é como o caso de vossos pais, que comeram o maná e morreram; quem comer este pão viverá para sempre." Os líderes religiosos judeus estavam se opondo a Jesus, por não reconhecê-lo como o Messias prometido no Velho Testamento. Quando Jesus, o Cristo se identificou como o Filho de Deus os religiosos o confrontaram, tentando reduzi-lo a um simples homem sem origem e sem autoridade. Ainda hoje este fato se repete aos que anunciam o evangelho. Para atacar o ensino da verdade o pecador ataca o mensageiro, porque o julga pela aparência e segundo a sua lógica humana decaída na natureza pecaminosa. Jesus, o Cristo disse que ele mesmo era o pão que desceu do céu, utilizando um símbolo que é um alimento. O Cristo ainda demonstra que ele era fonte de alimento para saciar total e eternamente a fome do pecador. Ele afirma que é a fonte da vida eterna e que, quem dele se alimentar, jamais morrerá. Obviamente, ele não estava falando da morte física, mas da morte espiritual ou eterna. Jesus, também demonstra que o símbolo do maná dado ao povo hebreu no deserto era apenas um símbolo do verdadeiro pão vivo que desceria do céu. No texto de Eclesiastes, a expressão: "lança o teu pão sobre as águas" é uma alusão, tanto à pregação do evangelho, como a obra da caridade a quem necessita. O pão é o símbolo do Cristo, enquanto as águas são o símbolo das Escrituras e dos povos e nações. Desta forma, lançar o pão sobre as águas é anunciar o evangelho de Cristo por meio da pregação da sua morte e ressurreição. Isto porque, a fé vem pelo ouvir e o ouvir da Palavra de Deus.
Lc. 16:9 - "E eu vos recomendo: das riquezas de origem iníqua fazei amigos; para que, quando aquelas vos faltarem, esses amigos vos recebam nos tabernáculos eternos." Todo religioso é legalista consciente ou inconscientemente. Muitos vivem se regulando e regulando a vida dos outros pelo que fazem ou deixam de fazer, presumindo contribuir para a sua espiritualidade. Alguns estimam que são mais abençoados, porque ganham a vida com o fruto do trabalho honesto. Outros não jogam em loterias, porque estimam que é pecado. Todavia, Jesus, o Cristo está ensinando no texto acima que toda riqueza é de origem injusta. Isto porque o plano eterno de Deus é que o homem viva absoluta e totalmente na dependência da sua graça. Cristo mostra que, mesmo sendo as riquezas de origem injusta devem ser aplicadas no anúncio e proclamação da verdade, porque este é o sentido de "fazer amigos" no texto. Demonstra que ao investir a sua riqueza de origem injusta na verdade estará granjeando amigos para a eternidade. Ao granjear amigos, isto é, irmãos espirituais, ainda que, com riquezas injustas estes lhes serão eternos, quando as riquezas injustas não mais existirem. Tais riquezas, não significam apenas dinheiro ganhado de maneira considerada honesta ou desonesta, mas também a doação de si mesmo. Muitos julgam que ao dar coisas estão ganhando pontos com Deus para uma suposta evolução. Outros ainda, supõem que estarão ganhando mais bênçãos materiais como recompensa. Ainda outros julgam que ganharão a própria salvação ao dar coisas. As vezes um pecador necessita apenas do pão que alimenta para a vida eterna. Nada mais!!!
Sola Gratia!
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