Ap. 13:11 a 18 - "E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como dragão. Também exercia toda a autoridade da primeira besta na sua presença; e faz que a Terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja ferida mortal fora curada. E operava grandes sinais, de maneira que fazia até descer fogo do céu à Terra, à vista dos homens; e, por meio dos sinais que lhe foi permitido fazer na presença da besta, enganava os que habitavam sobre a terra e lhes dizia que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia. Foi-lhe concedido também dar fôlego à imagem da besta, para que a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta. E fez que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, lhes fosse posto um sinal na mão direita, ou na fronte, para que ninguém pudesse comprar ou vender, senão aquele que tivesse o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis."
No contexto anterior deste mesmo capítulo viu-se uma Besta que emergiu do mar. Agora vê-se outra Besta que emerge da terra. Enquanto a primeira saiu do clamor dos povos e nações por soluções econômicas, bem-estar, segurança, paz e progresso, a segunda terá um papel mais diplomático ou de convencimento místico. Esta segunda Besta também é um Anticristo, pois todos os que se opõem a Cristo, inclusive, para se passar por Ele é um Anticristo. Ao que parece esta segunda Besta surge de um contexto onde há certa estabilidade. Isto é sugerido pela expressão "e vi subir da terra." A palavra para terra neste texto é "gês", significando uma porção de terra firme. Não se refere à Terra enquanto planeta, mas ao chão enquanto uma parcela ou local da Terra. Talvez um lugar que ainda possa existir relativa tranquilidade no contexto das nações e povos que são representados pelo mar. É um lugar à parte e específico talvez pela função mística ou religiosa que possui.
A Besta que sobe da terra é uma paródia de Cristo, pois tem chifres como cordeiro, mas fala como o dragão. Possui apenas aspecto exterior de cordeiro, mas o seu proceder é de Dragão. Assim, representa uma pessoa que se utiliza da dissimulação religiosa para o engano. Ao que parece é o falso profeta mencionado em Ap. 19:20 - "E a besta foi presa, e com ela o falso profeta que fizera diante dela os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e os que adoraram a sua imagem." O objetivo principal desta segunda Besta é chefiar uma espécie de culto à personalidade dedicado à adoração da primeira Besta. Desta forma haverá uma religião única e oficial neste tempo sob o comando da Besta que surgiu da terra. Atualmente o ecumenismo e o multiculturalismo estão sendo estruturados para este fim. Será um culto idólatra, pois exigirá adoração a uma imagem da primeira Besta, colocará uma marca ou sinal em todas as pessoas para controlá-las, exercerá sinais e prodígios aparentemente miraculosos e retirará direitos civis e jurídicos das pessoas que não aceitarem tal crença. Daí porque haverá muita perseguição aos cristãos fiéis, pois o Cristianismo verdadeiro é incompatível com tudo o que é de origem mundana e diabólica. O texto faz referência a uma imagem da Besta que respirará e falará. Hoje, tal processo é possível por meio da clonagem. Sabe-se apenas que uma imagem é uma cópia fiel do objeto real.
A marca da Besta poderá ser algum símbolo ou mesmo uma logomarca usada mundialmente. É possível que esta marca contenha o número da Besta ou algo que identifica um sistema mundial. Sabe-se que em numerologia bíblica, o número sete é sinônimo de totalidade ou plenitude de algo ou alguém. Por isso, Satanás usará o número seis três vezes, resultando em seiscentos e sessenta e seis. Tal repetição três vezes indica o cúmulo da maldade, visto que seis é o número do homem e também o número da imperfeição. Neste tempo, Satanás simulará uma falsa trindade formada por ele mesmo, a Besta que emergiu do mar e a Besta que surgiu da terra. São os três chifres colocados na sétima cabeça do capítulo doze.
Muito já se especulou sobre quem será a Besta cujo o número significa o seu nome. Utiliza-se da Gematria, que é uma ciência auxiliar da matemática, a qual permite usar letras como números e vice-versa. Assim, nomes de diversos líderes mundiais e de líderes de grandes religiões, inclusive de alguns da reforma protestante coincidem com o 666. Também o DDD, ou seja, o código de discagem direta da União Europeia resulta neste número. Os dizeres na mitra do Papa também resultam no 666, como também a própria palavra Vaticano. Outro título do Papa - DUX CLERI - resulta em 666. Entretanto, ninguém pode afirmar que será um Papa a tal Besta. Isto só se esclarecerá quando a Besta se manifestar publicamente conforme II Ts. 2:3 - "Ninguém de modo algum vos engane; porque isto não sucederá sem que venha primeiro a apostasia e seja revelado o homem do pecado, o filho da perdição..."Então, enquanto não é revelado, tudo o que se refere a este número é mera especulação.
A partir de 1990 uma empresa de tecnologia da informática e segurança desenvolveu um microchip pouco maior que um grão de arroz. Este microchip poderá controlar qualquer operação em qualquer lugar do mundo. Esta tecnologia esteve a cargo da Mondex que realiza todas as implementações da Credicard e da Visa. A Crediccard atualmente é a dona da Mondex. A palavra Mondex provém do latim MON = MÃO e DEX = DIREITA ou DEXTRA. O texto apocalíptico diz que esta marca da Besta será colocada na mão direita ou na testa. Os atuais estudos para escolher os melhores lugares para implantação do chip da mondex resultou exatamente na parte traseira da mão direita e na testa debaixo da pele. A própria palavra VISA dá como resultado o 666, pois em latim V = 5, I = 1, S = 6 em grego e A = 6 em babilônico ou sumério. Então 5+1 = 6 e os outros dois não há soma, pois já são o número seis, ou seja, 666.
Hoje quase tudo se controla com o uso de códigos de barras e cartões magnéticos com chips. Então, é uma questão de aprimoramento e implementação de novas tecnologias criadas pela Nanoengenharia, Engenharia de Softwares, Engenharia Eletrônica. Também a ampliação do poder da internet e a colocação de satélites mais poderosos na órbita da Terra. Todo o atual cenário marcha com muita rapidez para estas realidades do tempo do fim.
Maranata!
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