junho 22, 2013

SOBRE O FIM DOS TEMPOS IVL

Ap. 18: 1 a 24 - "Depois destas coisas vi descer do céu outro anjo que tinha grande autoridade, e a Terra foi iluminada com a sua glória. E ele clamou com voz forte, dizendo: caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e guarida de todo espírito imundo, e guarida de toda ave imunda e detestável. Porque todas as nações têm bebido do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da Terra se prostituíram com ela; e os mercadores da Terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias. Ouvi outra voz do céu dizer: sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos sete pecados, e para que não incorras nas suas pragas. Porque os seus pecados se acumularam até o céu, e Deus se lembrou das iniquidades dela. Tornai a dar-lhe como também ela vos tem dado, e retribuí-lhe em dobro conforme as suas obras; no cálice em que vos deu de beber dai-lhe a ela em dobro. Quanto ela se glorificou, e em delícias esteve, tanto lhe dai de tormento e de pranto; pois que ela diz em seu coração: estou assentada como rainha, e não sou viúva, e de modo algum verei o pranto. Por isso, num mesmo dia virão as suas pragas, a morte, e o pranto, e a fome; e será consumida no fogo; porque forte é o Senhor Deus que a julga. E os reis da Terra, que com ela se prostituíram e viveram em delícias, sobre ela chorarão e prantearão, quando virem a fumaça do seu incêndio; e, estando de longe por medo do tormento dela, dirão: ai! ai da grande cidade, Babilônia, a cidade forte! pois numa só hora veio o teu julgamento. E sobre ela choram e lamentam os mercadores da Terra; porque ninguém compra mais as suas mercadorias: mercadorias de ouro, de prata, de pedras preciosas, de pérolas, de linho fino, de púrpura, de seda e de escarlata; e toda espécie de madeira odorífera, e todo objeto de marfim, de madeira preciosíssima, de bronze, de ferro e de mármore; e canela, especiarias, perfume, mirra e incenso; e vinho, azeite, flor de farinha e trigo; e gado, ovelhas, cavalos e carros; e escravos, e até almas de homens. Também os frutos que a tua alma cobiçava foram-se de ti; e todas as coisas delicadas e suntuosas se foram de ti, e nunca mais se acharão. Os mercadores destas coisas, que por ela se enriqueceram, ficarão de longe por medo do tormento dela, chorando e lamentando, dizendo: Ai! ai da grande cidade, da que estava vestida de linho fino, de púrpura, de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas, e pérolas! porque numa só hora foram assoladas tantas riquezas. E todo piloto, e todo o que navega para qualquer porto e todos os marinheiros, e todos os que trabalham no mar se puseram de longe; e, contemplando a fumaça do incêndio dela, clamavam: que cidade é semelhante a esta grande cidade? E lançaram pó sobre as suas cabeças, e clamavam, chorando e lamentando, dizendo: ai! ai da grande cidade, na qual todos os que tinham naus no mar se enriqueceram em razão da sua opulência! porque numa só hora foi assolada. Exulta sobre ela, ó céu, e vós, santos e apóstolos e profetas; porque Deus vindicou a vossa causa contra ela. Um forte anjo levantou uma pedra, qual uma grande mó, e lançou-a no mar, dizendo: com igual ímpeto será lançada Babilônia, a grande cidade, e nunca mais será achada. E em ti não se ouvirá mais o som de harpistas, de músicos, de flautistas e de trombeteiros; e nenhum artífice de arte alguma se achará mais em ti; e em ti não mais se ouvirá ruído de mó; e luz de candeia não mais brilhará em ti, e voz de noivo e de noiva não mais em ti se ouvirá; porque os teus mercadores eram os grandes da Terra; porque todas as nações foram enganadas pelas tuas feitiçarias. E nela se achou o sangue dos profetas, e dos santos, e de todos os que foram mortos na Terra."
Neste capítulo, finalmente é chegada a hora da queda do sistema do Anticristo - Babilônia - que se confunde com a cidade capital do sistema global. Enquanto, no capítulo dezessete o foco é a forma em que Satanás montará o seu sistema, no capítulo dezoito é mostrada a forma em que Cristo o destruirá. Enquanto Roma ainda é a atual Babilônia, esta última Babilônia será uma cidade incomparável perto de todas as já existentes.
Há textos que dão sustentação à ideia da construção de uma nova cidade universal na região da antiga Mesopotâmia. É dito em Zc. 5: 5 a 11 - "Então saiu o anjo, que falava comigo, e me disse: levanta agora os teus olhos, e vê que é isto que sai. Eu perguntei: que é isto? Respondeu ele: isto é uma efa que sai. E disse mais: esta é a iniquidade em toda a Terra. E eis que foi levantada a tampa de chumbo, e uma mulher estava sentada no meio da efa. Prosseguiu o anjo: esta é a impiedade. E ele a lançou dentro da efa, e pôs sobre a boca desta o peso de chumbo. Então levantei os meus olhos e olhei, e eis que vinham avançando duas mulheres com o vento nas suas asas, pois tinham asas como as da cegonha; e levantaram a efa entre a terra e o céu. Perguntei ao anjo que falava comigo: para onde levam elas a efa? Respondeu-me ele: para lhe edificarem uma casa na terra de Sinar; e, quando a casa for preparada, a efa será colocada ali no seu lugar." Efa era a maior unidade de medida para secos entre os hebreus. Trata-se, portanto, de um recipiente que continha uma mulher e toda a iniquidade da Terra. Assim, fica evidente que é um sistema religioso na Mesopotâmia ou Sinar como era chamada na antiguidade. Isto indica que o centro de culto, comércio e economia se deslocará para o Oriente Médio no tempo do fim. 
No verso quatro de Apocalipse dezoito João ouve um anjo dizendo: "... sai dela povo meu." Significa dizer que, mesmo neste centro de adoração satânica e humanista haverá a presença de alguns eleitos de Deus. O profeta Jeremias também faz referência a este centro de adoração conforme Jr. 51: 44 e 45 - "E castigarei a Bel em Babilônia, e tirarei da sua boca o que ele tragou; e nunca mais concorrerão a ele as nações; o muro de Babilônia está caído. Saí do meio dela, ó povo meu, e salve cada um a sua vida do ardor da ira do Senhor." Não há dúvida alguma sobre práticas místicas e obscuras nesta grande cidade dos últimos tempos. O texto mostra que ela será um centro de feitiçarias.
A partir do verso nove de Apocalipse dezoito se veem as lamentações pela destruição da cidade sede do sistema que tanto trouxe prazer, alegrias e progressos aos homens. Este sistema é exatamente o oposto dos ensinos cristãos conforme Mt. 19:21 - "Disse-lhe Jesus: se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, segue-me." Obviamente, que, Satanás oferece aquilo que o homem mais cobiça: prazer, riquezas, prestígio e poder. Por isso, haverá tantos lamentando o fim da Babilônia moderna. Entretanto, tudo o que este sistema oferece, oferece-o às custas do sangue dos mártires que perderam suas vidas por causa do nome de Jesus, o Cristo. Por esta razão os que foram mortos pela Besta terão a honra de se vingar dela no final.
Maranata!

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