quinta-feira, dezembro 8

ESCATOLOGIA XLV

Zc. 13: 1 a 9 - "Naquele dia haverá uma fonte aberta para a casa de Davi, e para os habitantes de Jerusalém, para remover o pecado e a impureza. Naquele dia, diz o Senhor dos exércitos, cortarei da terra os nomes dos ídolos, e deles não haverá mais memória; e também farei sair da terra os profetas e o espirito da impureza. E se alguém ainda profetizar, seu pai e sua mãe, que o geraram, lhe dirão: não viverás, porque falas mentiras em o nome do Senhor; e seu pai e sua mãe, que o geraram, o traspassarão quando profetizar. Naquele dia os profetas se sentirão envergonhados, cada um da sua visão, quando profetizarem; nem mais se vestirão de manto de pelos, para enganarem, mas dirão: não sou profeta, sou lavrador da terra; porque tenho sido escravo desde a minha mocidade. E se alguém lhe disser: que feridas são essas entre as tuas mãos? Dirá ele: são as feridas com que fui ferido em casa dos meus amigos. Ó espada, ergue-te contra o meu pastor, e contra o varão que é o meu companheiro, diz o Senhor dos exércitos; fere ao pastor, e espalhar-se-ão as ovelhas; mas volverei a minha mão para os pequenos. Em toda a terra, diz o Senhor, as duas partes dela serão exterminadas, e expirarão; mas a terceira parte restará nela. E farei passar esta terceira parte pelo fogo, e a purificarei, como se purifica a prata, e a provarei, como se prova o ouro. Ela invocará o meu nome, e eu a ouvirei; direi: é meu povo; e ela dirá: o Senhor é meu Deus."
Após o período da tribulação, do arrebatamento da Igreja, dos juízos contra a Terra, da conversão de judeus, do testemunho das duas testemunhas com pregação, morte e ressurreição delas, e da tribulação, a grande, é chegado o terceiro 'ai' com o soar da sétima trombeta.
Ap. 11:15 a 19 - "E tocou o sétimo anjo a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: o reino do mundo passou a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos. E os vinte e quatro anciãos, que estão assentados em seus tronos diante de Deus, prostraram-se sobre seus rostos e adoraram a Deus, dizendo: graças te damos, Senhor Deus Todo-Poderoso, que és, e que eras, porque tens tomado o teu grande poder, e começaste a reinar. Iraram-se, na verdade, as nações; então veio a tua ira, e o tempo de serem julgados os mortos, e o tempo de dares recompensa aos teus servos, os profetas, e aos santos, e aos que temem o teu nome, a pequenos e a grandes, e o tempo de destruíres os que destroem a terra. Abriu-se o santuário de Deus que está no céu, e no seu santuário foi vista a arca do seu pacto; e houve relâmpagos, vozes e trovões, e terremoto e grande saraivada."
Este é o momento da 'parousia' de Cristo, ou seja, da sua manifestação visível à Terra para tomar posse definitiva de tudo quanto redimiu na cruz com o seu sangue. É o início do reino milenar, no qual, Cristo e os redimidos habitarão a Terra e restaurarão todas as coisas. É um tempo de juízos contra os destruidores da Terra, os mortos, e de recompensar os eleitos e regenerados do Altíssimo.
O texto faz referência a um ajuntamento de nações para batalhar contra o Cristo, no lugar chamado Armagedom, ou em hebraico "Har Megiddo" [הר מגידו], que significa o Monte Megido. Esta região fica no noroeste de Israel. Estas forças comandadas pelo Anticristo tentarão impedir que o "Grande Rei" tome posse da Terra. É mencionado o fato que os homens tentam destruir a Terra. Talvez seja uma referência ao acelerado processo de degradação ambiental, mas principalmente ao interesse direto de Satanás em destruí-la para tentar frustrar as profecias sobre o retorno de Cristo, e o restabelecimento da ordem na Terra. Por isso, há hoje tanto interesse em encontrar um planeta habitável fora do sistema solar. Entretanto, tal tentativa será impedida pelo Senhor Jesus, o Cristo.
Sobre a arca da aliança vista no céu por João é uma realidade espiritual, pois a arca colocada no Santo dos Santos, no templo de Salomão, era apenas uma réplica cujas medidas e características foram ditadas por Deus à época. Sobre a arca estava o propiciatório, como uma espécie de tampa, onde se aspergia o sangue do cordeiro imolado uma vez ao ano, pelo sumo sacerdote, para expiar o pecado do povo. Tais sacrifícios eram feitos para apontar o supremo sacrifício de Cristo uma única vez e para sempre. Atualmente há informações de que a arca original foi encontrada em Jerusalém no local abaixo da rocha onde Jesus foi crucificado. Segundo Glênio Fonseca Paranaguá, em seu livro "A Tumba de Adão", página 74, o arqueólogo Dr. Ronald Wyatt encontrou a tal gruta de Jeremias em janeiro de 1982. Porém, o que foi encontrado dentro da gruta permanece em segredo por exigências das autoridades judaicas. Nos anos 80 do século XX, três rabinos idosos tiveram o mesmo sonho, no qual receberam a visão da arca da aliança em algum lugar do subsolo de Jerusalém. Documentos antigos, e apócrifos dão conta de que o profeta Jeremias teria escondido a arca da aliança, quando da invasão do rei Nabucodonosor, em uma gruta.
Nesta secção ocorrerá o terremoto final e o mais destrutivo de todos. É dito que a própria Terra cambaleará no espaço como um bêbado. Haverá uma total e radical mudança na geomorfologia do planeta Terra. Logo após o terremoto virá uma chuva de saraiva, ou seja, de meteoritos para destruir as obras humanas produzidas em pecado, e que não foram destruídas pelo terremoto. É o tempo do expurgo final e da reconstrução da Terra sob a supervisão de Cristo diretamente.
Gloria in excelsis Deo!

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