quinta-feira, dezembro 30

O FALSEAMENTO DA TEOLOGIA DA DETERMINAÇÃO


Is. 46:10 - "...que anuncio o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam; que digo: O meu conselho subsistirá, e farei toda a minha vontade..."

Enganam-se e são igualmente enganados os defensores destas teologias esdrúxulas que vão surgindo por meio de movimentos encabeçados por homens de pequena fé. Afirmam alguns destes semipelagianos e arminianos por natureza e por princípio, que Deus está obrigado a cumprir todas as suas promessas, porque a Sua Palavra não pode falhar. Por este mesmo falso fundamento, afirmam ainda que, por vias de consequências, os crentes podem determinar que Deus faça cumprir as Suas promessas. A essa asneira dão o nome de Teologia da Determinação. Assim, homens dissolutos cujas naturezas não foram crucificadas e ressuscitadas com Cristo, saem por aí dando ordens ao Senhor Absoluto e Soberano do Universo.
Tornaram-se loucos e adoram mais a criatura que o Criador que é bendito eternamente consoante o registro de Paulo aos Romanos, em sua epístola do mesmo nome, no capítulo 1. Por esta razão foram e estão sendo entregues às suas paixões infames e desonram-se entre si, inflamando-se em toda sorte de atos pecaminosos decorrentes da natureza pecaminosa residente e permanente neles. É como diz o texto: "... farei toda a minha vontade." Não é Deus que existe pela vontade do homem, mas o homem que existe pela vontade d'Ele. Aliás, Deus sequer existe, Ele é.
O texto de abertura deste artigo apresenta o Deus que não se curva à criatura para receber dela ordens. Ele vê e executa o fim desde o início e o seu conselho subsiste para sempre. Para Ele, as variáveis tempo e espaço não sofrem quaisquer alterações. Portanto, tudo o que Ele prometeu em Sua Palavra, ou se cumpriu, ou está se cumprindo, ou ainda, se cumprirá cabalmente. Independe de qualquer determinação proveniente da criatura, pois todos os fatos futuros já foram preordenados no pretérito. Por isso, Ele, e somente, Ele conhece o fim desde o início. O homem decaído, ainda que religioso, mal conhece o que vive no presente, porque o príncipe deste século cegou-lhe o entendimento conforme o texto de II Co. 4:4 - ".... nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus." Estes pseudo-teólogos buscam luz própria segundo os princípios do gnosticismo e não segundo o evangelho da verdade.
Os religiosos classificam todos os homens que não pertencem aos seus sistemas de crenças como sendo incrédulos. Isto é primeiramente estúpido, e, secundariamente presunçoso, pois Deus mantém a Sua Santa Semente espalhada em terra fértil. Os eleitos e regenerados estão espalhados pelo mundo vivendo da graça e misericórdia de Deus, à margem destes sistemas comprometidos com o modelo controlado pelo 'deus' deste século.
Dn. 4: 16 e 17 - "Seja mudada a sua mente, para que não seja mais a de homem, e lhe seja dada mente de animal; e passem sobre ele sete tempos. Esta sentença é por decreto dos vigias, e por mandado dos santos; a fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer, e até o mais humilde dos homens constitui sobre eles." Esta foi a sentença de Deus sobre o rei da Babilônia. Ele se tornou como animal por sete anos, pastando relva, andando de quatro e dormindo ao relento com os animais do campo. Tudo isto foi para tomar o homem mais poderoso da Terra naquele tempo e humilhá-lo a fim de que, não apenas ele, mas todos os homens soubessem que Deus é soberano e absoluto em todo o universo. Portanto, Ele concede as suas promessas a quem lhe aprouver e não a quem lhe ordena ou presume ter qualquer direito e mérito. Não são as práticas morais e religiosas que fazem Deus se curvar ao homem, mas o homem convertido pelo evangelho da verdade é que se curva incontinenti e incondicionalmente diante do trono da graça.
Seja Deus engrandecido e exaltado eternamente!

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